segunda-feira, abril 23, 2007

Livrarias e Editoras

Airton das Neves: Fonte de Consulta:( GINA , Galeria Jacques Ardies)
Olá!
Meus Caros Amigos
No inicio dos anos setenta, quando freqüentava o IFCS/UFRJ, gostava de dar um giro pelas livrarias e sebos do centro da cidade. Havia algumas livrarias que estavam em meu roteiro semanal: a Livraria Padrão era uma delas, localizada na Rua Miguel Couto, número 40 no centro da cidade, de propriedade do tradicional livreiro e editor Alberto de Abreu Mathias e Carlos, falecido nos anos 90, era uma delas. A livraria Padrão, eu sempre a conceituei como uma boa livraria havia lançamentos de imediato, principalmente da área de meu interesse e livros importados portugueses, franceses e outros idiomas. Havia três livreiros como sócios: o senhor Vieira era mais ligado ao sebo, que ficava na parte superior da loja; Carlos e Alberto na livraria e editora . O s dois últimos tiveram passagem como sócios na livraria Acadêmica, se eu não estiver equivocado, era situada na Rua Primeiro de Março, depois transferida para a Rua Miguel Couto, quase em frente, onde é hoje a Padrão. A livraria Padrão como editora, tinham em seu fundo editorial as áreas de filologia, lingüística, língua portuguesa, dentre os seus editados, foram os filólogos: Mattoso Câmara Jr. e Celso Cunha, entre outros. Na livraria ainda temos o atendimento especial de Ana e seu filho André.
Na mesma rua, havia a loja do Ao Livro Técnico de Paulo Bluhm e de seu filho Reynaldo. Foi uma pena, que anos mais tarde a livraria é desativada, passava ali, algumas vezes, como sempre ia direto para as estantes de ciência sociais. Ao Livro Técnico, uma editora fundada nos anos 30; foi também distribuidora, com sede no bairro de São Cristóvão. Uma livraria com concentração na área técnica e de estudos de idioma.
Gostava de fuçar, perdia horas em uma livraria. Na loja do Ao Livro Técnico eu encontrava umas de suas representadas, a editora Herder, que depois passou a partir de 73 ser conhecida como EPU – Editora Pedagógica e Universitária, de Wolfgang Knap. A EPU foi fundada como Herder nos anos 50 . Percebe em seu catálogo a influência germânica, assim como em sua composição societária como por exemplo: Verlag Heder ou a Klett Ao Livro Técnico criou uma nova distribuidora, chamada Co-Livros. Alguns dos profissionais do Ao Livro Técnico deixam a empresa para montar a Citec, o grupo formado por Alberto, Edson, Nelson e se não estou equivocado, a Creusa, participavam da sociedade na distribuidora e livraria, inicialmente montada no Edificio Central.
Uma outra editora que eu procurava era a Livraria e Editora Pioneira de Ênio Matheus Guazzelli,com um bom catálogo na área de ciência sociais. Interessante lembrar que nesta época havia muitas editoras firmando co-edição com a USP.
Nos anos 80 fui vendedor da Perspectiva, uma excelente editora, um senhor catálogo, percebe-se inúmeros títulos com a chancela da USP; atuei junto ao distribuidor do Rio de Janeiro que ficava na Rua do Rosário. A distribuidora, representava também a editora paulista Moraes, antiga Cortez&Moraes. Houve um racha entre os editores José Xavier Cortez e Orozimbo José Moraes, cada um, foi para um lado. Até os distribuidores foram diferentes, um continuou com a Brasilivros e o seu representante no Rio, depois, a empresa no Rio passou a se denominar Distrilivros e a Moraes com a Expectativa.
Caminhar pelas ruas do Rio de Janeiro, pela Rua Buenos Aires, entrava e ficava por pouco tempo, não era uma grande livraria, estava marcando presença no ramo editorial e do comércio de livros, a Editorial Labor do Brasil, lançou entre nós, em edição de bolso, o livro 26 Poetas Hoje, organizado por Heloisa Buarque de Holanda. Algum tempo depois, a Labor desativa a parte editorial e fecha a livraria. O formato predominante dos livros da Editorial Labor era o de bolso. Quem colaborou na editora foi Ana Cristina César (1952/1983), seu pai, o sociólogo Waldo César, foi um dos criadores da editora Paz e Terra e da revista na segunda metade dos anos 60. Foi uma fase ecumênica, ali, abrigava filósofos marxistas, católicos e não-católicos.
Em 1973, passa para Fernando Gasparian., que transformou a editora em uma importante via de resistência à ditadura militar. No final dos anos 70, fui divulgador editorial na área universitária, trabalhei direto com Fernando Gasparian, na ocasião a editora, ficava na Rua André Cavalcanti. Anos mais tarde voltei a trabalhar na editora, que estava sob o comando de Marcus Gasparian, fiquei por quase cinco anos na editora, atuei em São Paulo e no Rio de Janeiro. Gasparian nos anos 90 é eleito deputado constituinte. Uma editora que tinha todo o meu perfil, foi um casamento ideal, o pessoal do livro reconhecia a minha interação com a editora. Sai dali para montar uma distribuidora com perfil universitário, momento em que também fui editor. Vivi na década de noventa, os momentos de crise das distribuidoras, muitas fecharam, como a que era considerada como a maior distribuidora da cidade, a Irradiação Cultural, de Stélio e em São Paulo, quem apresentava sinais de crise, era a Brasilivros de Juarez Cordeiro. Identifico como fator de contribuição para o declinio das distribuidoras, a crise em que passaram diversas livrarias e redes neste periodo. A pequena margem de lucro para se trabalhar na praça em que está localizado o distribuidor, é um custo muito elevado. Arcamos com as diversas despesas, poucas editoras com exclusividade. A dificuldade de girar um catálogo, enfim, muita água debaixo da ponte. O papo segue em uma próxima oportunidade.

quarta-feira, abril 18, 2007

Papo de Quarta

Josenildo Suassuna : Artista Plástico, nascido na Paraíba, em Catolé do Rocha,em agosto de 1970.Interessante artista naïf que se desenvolve a cada ano.Artista autodidata, dono de uma linguagem popular , caracteristicas permanentes no universo de sua obra, demonstrado pelas cores que utiliza e a diversidade de temas representados. (Fonte de Consulta: Galeria Gamela Natural Fashion)









Olá!

Ainda resisto à idéia de desativar o blog, mesmo que eu tenha diminuído o número de posts publicados. Acredito que tenha sido a melhor maneira de amenizar a sua lenta agonia. Com o correr do tempo, percebi que me incomodava; abrir a Quitanda pela manhã, passear pelos corredores, observar o varal e o mural, vazios. Examinar prateleiras, paredes e gavetas com poucos registros escritos. As janelas, uma excelente via que lançava o meu olhar, através delas, estavam emperradas. Os vidros embaçados. A minha vontade de escrever me parece, deixou-se escapar e correr pelos ralos. Os meus textos ficaram bem espaçados ou mesmo abandonados. O que fazer? Parti então para um inventário da produção ficcional brasileira, meu ponto de partida, uma leve noção que tenho do que foi produzido no mercado editorial em determinados períodos.

Tarefa difícil, sem dúvida. Reconstruir títulos, autores, ano e casa publicadora. Achei que deveria combinar os dois momentos, um de pesquisa e o outro a intenção de continuar a escrever neste espaço. Mesmo tomando ares de solilóquio, continuarei a produzir algo que tenha para mim, o prazer da escrita e da leitura.

Neste intervalo, fui testemunha de um número significativo de blogueiros que encerraram, ou deram um tempo para um possível retorno em suas atividades com a escrita. Alguns abandonaram no meio do caminho, era o que eu pensei em fazer.

No entanto, pensando melhor, no meio do meu caminho, havia o blog Quitanda, ali parado, com textos que produzi, mesmo que revestidos por rascunhos da memória, estavam relegados, eram fragmentos dispersos que para mim são importantes, como por exemplo: subsídios para a história do livro na cidade do Rio de Janeiro. Afinal respirei por um bom tempo esta atmosfera do universo livreiro, impregnado ou não de bons momentos. Acho que transitei por uma boa fase do livro, um período de efervescência, que identifico nos Anos 80, incremento de algumas editoras, como Paz e Terra, criada em 1965 e adquirida de Ênio Silveira em 1973, pelo ex-deputado federal constituinte e editor Fernando Gasparian, falecido em outubro de 2006; a Editora Nova Fronteira surgida em 1965, de propriedade do jornalista, escritor e político, o ex-governador Carlos Lacerda (Carlos Frederico Werneck de Lacerda - 1914/1977)

Atualmente a Nova Fronteira pertence a Ediouro; Editora Brasiliense fundada em 1943, do historiador e professor Caio Prado Jr (1907/1990) em sociedade com Monteiro Lobato. Sem esquecer o nascimento de pequenas editoras com um perfil de esquerda, algumas com vínculo partidário. A maioria sucumbiu, assim como livrarias e distribuidoras.Há boas editoras como a Revan do jornalista Renato Guimarães, militante do antigo Partidão(PCB), que produz um bom catálogo.

Antes do final de 80, em 1986 assistimos ao surgimento da Companhia das Letras, de Luis Schwarcz, colaborador da Brasiliense, na ocasião sob a direção do filho de Caio Prado, o editor Caio Graco da Silva Prado, falecido em 1992, vitima de acidente de moto; atualmente a editora Brasiliense é dirigida pela irmã. a escritora Danda Prado (Yolanda Cerquinho Prado). O editor Luis Schwarcz promoveu uma revolução editorial e imprimiu sucessos. Obteve um enorme e merecido espaço na mídia; mas por outro lado trilhando um caminho inverso traçado por dificuldades de várias ordens, de crises, a solução para algumas editoras, foi passar adiante para outras editoras ou a quem interessar possa: Civilização Brasileira, para a Difusora Européia do Livro - Difel (Difusão do Livro) – que é adquirida em 1986 pela Bertrand de Portugal e aqui passa a ser Bertrand Brasil, um dos diretores é Altair Ferreira Brasil e José Elias Salomão. Apenas para citar algumas. Não se deve perder de vista que uma grande parte das editoras registra a presença de membros da família em seus quadros administrativos e editoriais.

A Livraria e Editora José Olympio, de José Olympio Pereira Filho (1902/1990) vivenciava uma crise desde a década anterior e que se agrava nos anos 70; a saída, passa o controle acionário para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDE e termina sobre o controle da Xérox, de Henrique Sérgio Gregori, que em abril de 1990, faleceu junto com a esposa, a escritora Ana Elisa Lisboa Gregori, em um desastre. Desde 2001 a José Olympio passou para o controle acionário do grupo editorial Record; a centenária Livraria e Editora Francisco Alves, surgida em 1854, de Carlos Leal, filho do armador José Carlos Leal; passou também por uma fase de dificuldades, desfazendo e desmontando um importante catálogo e lojas. A editora foi um apêndice da Netumar, uma companhia de navegação. As duas emitiam sinais que iam mal das pernas. A Netumar encerra suas atividades, antes da metade da década de 90.A Francisco Alves, enxugada, consegue sobreviver.

O editor Ênio Silveira (1925/1996), da Civilização Brasileira, fundada em 1929, passou por diversos tipos dificuldades, desde censura, apreensão de sua produção editorial, restrições ao credito bancário, pressão dos militares e de organizações de direita, como os atentados que a editora e a livraria sofreram. A livraria e a editora ficavam na Rua Sete de Setembro, número 97, Centro do Rio de Janeiro. Particularmente identifico Ênio Silveira como um dos melhores editores brasileiros. Ênio assumiu a editora por indicação de seu sogro Octalles, proprietário da Companhia Editora Nacional, que também era proprietária da Civilização Brasileira. Não conheci Ênio, mas circulava no mercado histórias de tragédias familiares, além das prisões por ser membro da executiva do PCB.

De alguma forma as editoras citadas passaram por dificuldades, seja na década de oitenta ou nas seguintes. O banco BNDE deu um jeito em algumas editoras, cabe lembrar uma outra editora com predominância na área de didáticos que contou com a prestimosa ajuda do banco, como por exemplo, a Companhia Editora Nacional, editora criada em 1925, cujos proprietários foram os grandes editores, seus nomes: Monteiro Lobato (José Bento Monteiro Lobato) - (1882/1948) e Octalles Marcondes Ferreira. Vendida posteriormente para o Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas – IBEP de Jorge Yunes e Paulo Marte.

Abraçado ao tempo, aos bons momentos e ao incentivo de amigas e de Marilene, mantive de pé, renitente. Deste modo, tento assegurar um espaço livre e soberano para que eu possa de algum modo exprimir sentimentos ou qualquer outra forma de manifestação de minha escrita.

Antes de estar envolvido com o mercado de livros, fui um leitor.Em casa a presença da obra de Monteiro Lobato. Curti muito a Emília, Narizinho, Visconde, Rabicó e outros personagens, enfim, a monumental obra deste fabuloso escritor e editor.Que na data de hoje comemora-se o seu nascimento e o Dia Nacional do Livro Infantil.

terça-feira, abril 03, 2007

Sobre Livrarias -

Carlos Bastos : Pintor, ilustrador e cenógrafo. Considerado como pintor pioneiro da arte moderna na Bahia. Escolhi para mostrar aos amigos e leitores deste blog, este talentoso artista, motivado ao folhear um livro em sua homenagem, cujo título, leva o seu nome. Editado pela Organização Odebrecht no ano de 2000,com prefácio de Antonio Carlos Magalhães, seu amigo desde a escola primária. O artista tinha a Bahia como fonte maior de suas inspirações. Faleceu em 14/03/2004, na Bahia, seu corpo foi cremado, conforme o seu desejo no cemitério Jardim da Saudade.
O livro que eu consultei, estava em promoção na livraria Beta de Aquarius, no bairro do Catete.



Olá!


Em meu último post deixei de mencionar a rede de livrarias StudioLivros, situada em bairros da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Deste modo, ao escrever ou falar em livrarias penso dar prosseguimento através de algumas lembranças nítidas ou não, registrar elementos para a história do mercado livreiro no Rio de Janeiro. Estou ciente de que este registro passa por eventuais lapsos, mesmo assim, eu mantenho o meu propósito, que é de alguma forma alimentar a memória sobre as livrarias, o hábito de leitura e a produção editorial. Reconstituir momentos em que vivenciei como leitor, livreiro, editor e distribuidor na cidade do Rio de Janeiro.

O surgimento da StudioLivros passa pela Entrelivros e Unilivros. Lembro que o seu proprietário era Durval e um dos diretores, era o jornalista e critico de cinema Valério Andrade. Uma das lojas da StudioLivros ficava, onde hoje é a Livraria da Travessa, na Rua Visconde de Pirajá, 462. A filial do Largo do Machado abrigou a livraria Dazibao(o casal de livreiros Chico, Graça Neiva e a cunhada e excelente livreira Rita), que na ocasião passava por uma fase de expansão, com lojas no Centro, Botafogo e Catete.

Copacabana, o bairro em que moro, teve períodos que havia poucas livrarias. A rede Entrelivros e Unilivros , era uma delas. A primeira conseguiu um artifício para trabalhar aos domingos e feriados, passou a vender jornais e revistas. Em sua fase de declínio, vendeu até ovos de Páscoa. A Studio também utilizou desta prática, vender jornais e revistas. Jorge Ileli não embarcou nesta, fechava aos domingos e feriados. A Entrelivros foi a maior rede de livrarias do Rio de Janeiro, cobria vários bairros. A Unilivros herdou a grande maioria dos pontos da Entrelivros, os melhores.

Utilizando um retrovisor, um pouco embaçado, lembro que havia em Copacabana a livraria Carlitos, precursora da livraria Muro, com perfil pintado por leve tintura de esquerda; trabalhava com livros importados, algum tempo depois sucumbiu. A editora Record, assumiu o espaço localizado próximo à Praça do Lido.Houve uma vendedora que atuou na Carlitos que foi para a Muro.Havia uma filial da Carlitos em Ipanema, se não me engano no mesmo local, onde surgiu a livraria Muro. Fui freqüentador da livraria Muro, meu filho também, foi sócio da livraria Murinho, uma versão da livraria para o publico jovem. Houve uma experiência da livraria Muro no bairro da Tijuca em uma galeria na Praça Saenz Peña, no segundo piso. O pessoal da Tijuca pertencia ao meu grupo, alguns foram meus colegas no Instituto La-Fayete, da Rua Haddock Lobo, ainda existia a filial da Rua Conde de Bonfim, só de meninas. Éramos militantes do Partidão, o pessoal da livraria Muro montou uma editora, se não falha a memória levava o nome de Ilha. E iniciou a edição de alguns títulos, como o livro com as peças de Vianinha (Oduvaldo Vianna Filho 1936/1974). Um dos sócios era o professor da PUC, Antonio Abranches, Tinoco. A livraria Muro sem dúvida ficou na história, foi testemunha ocular dos movimentos literários dos anos 70/80. Abriu espaço para a produção alternativa, lançamento de livros, leitura de poesia. O livreiro Rui Campos veio de Minas Gerais, me parece que ele tinha vínculos familiares com um grande político mineiro. Importante lembrar do momento político que vivenciávamos, era pleno período de ditadura e censura. Apreensão de livros em editoras e livrarias. A livraria Muro montou uma filial no bairro do Catete, na rua do Catete, 228, na galeria ao lado do cinema.

Uma pequena livraria em uma galeria da Rua Prado Junior, que não recordo o nome. Se não estou enganado havia uma ligação com o escritor e jornalista Flávio Moreira da Costa. Sei que fui ao lançamento nesta livraria da revista quadrimestral Debate & Critica, editada pela paulista Hucitec, de Flávio Aderaldo e Adalgisa Pereira.

Lembro de Aluízio Leite sócio da Livraria Timbre no Shopping da Gávea com a livreira Kiki, passou antes pela experiência com a livraria Muro de Ipanema e com a livraria Xanam, no Cassino Atlântico. Era uma livraria ligada à Nova Fronteira, a razão social, é o titulo de uma obra de contos do falecido editor e jornalista Carlos Lacerda. Aluízio passou também um momento junto com o escritor e jornalista Gustavo Barbosa, co-autor com Carlos Alberto Rabaça do Dicionário de Comunicação editado pela Codecri. Parece que tinham interesse em adquirir as Edições Graal, cheguei a ver os dois na editora. Não obtiveram êxito. Continuou sendo dirigida por Paul Joseph Cristoph Jr. Nesta ocasião fui divulgador editorial da Graal na área universitária.

Copacabana teve mais livrarias, como: as livrarias Eldorado ao longo da Avenida Copacabana, a Casa do Livro Eldorado de Décio Guimarães Abreu, antigo sócio de Alfredo Machado, nos idos de 40 da Editora Record. A loja situada no posto 6, na Avenida Copacabana 1189 passou a ser da Nórdica do editor e jornalista português Jaime Bernardes. Jaime publicou no ano passado um livro sobre golfe pela editora portuguesa Arte Plural.

Eu & Você livraria do Jairo, havia a Globarte, Butique do Livro, Carrossel localizada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, próximo da Rua Miguel Lemos. Lucena com grande experiência no mercado de livros, foi pracista da Nova Fronteira, criou a Livraria Criação, título extraído do catálogo da Nova Fronteira, de autoria de Gore Vidal.

A rede (cadeia) Siciliano de livrarias do editor e livreiro paulista Oswaldo Siciliano, na década de 80 veio para o bairro de Copacabana, situando-se Avenida Copacabana e posteriormente transferindo-se para a antiga loja da Sloper. No centro da cidade, a Siciliano foi para o Edifício Central, no lugar em que era a Entrelivros. Mais tarde a rede paulista Saraiva marca presença em nossa cidade. Recentemente, uma outra rede de livrarias, que começou como jornaleiro na Rodoviária Novo Rio, a Sodiler foi adquirida por uma outra empresa paulista, a La Selva.