quarta-feira, março 30, 2005

Náufrago do Tempo

Boa Tarde! Hoje, recolhi em uma das prateleiras da Quitanda, um dos textos de minha autoria. Acontece comigo, escrevo e coloco de imediato em uma gaveta. Deixo, quem sabe? para o futuro... mas com a criação desta Quitanda, resolvi postar e tornar público. Lembro que é o segundo de minha safra que postei aqui neste espaço. Esta escrita foi salva, nem sei bem porque, ficou preservada. Muito diferente de quando adolescente, que por inspiração amorosa e existencial, escrevia em um caderno,(muitos eu tive) ou em uma folha qualquer,mas que acabaram tendo como destino o lixo. Estava convencido de que não sabia escrever, não levava jeito. Isso não quer dizer que hoje eu leve e qeu sei escrever. Acredito que só se sabe escrever, escrevendo e melhor ainda; lendo os diversos autores da vasta produção intelectual que é editada por estas bandas. Esta vontade de escrever, tempos depois, me levou à descoberta para trabalhar no mercado editorial, por onde estive durante 20 anos. Vou contando para vocês aos poucos. Agora passo para vocês ...
<>Andei pelos meus sonhos para colorir a noite de meus olhos
Acordei buscando o sol naquela noite, onde, encontrei você.

Solitário, soluçava diante das estrelas despidas pelos ventos

Beijei a lembrança. Abracei a sua foto, desvelei o seu rosto,

Espalhados em meus olhos molhados

Pelos fragmentos de felicidade

Empalhadas em meu corpo estirado no vazio
Esqueci você dentro de mim
Sou náufrago do tempo. Embalado pelas marés
Ondulantes que navegam meu coração.

Passageiro das ondas do mar. Sobrevivente dos mergulhos

Nas nascentes do amor, O amor dividido, desajeitado, desejado.

Grito sem esperança de um abandono voraz. Fico mudo!.

Permaneço calado, nos afagos silenciosos

Daquele último sorriso regurgitado na memória.

Conversei com a ilusão prometendo não mais sonhar
Esculpi meu desejo traçado nos castelos de areia.pelos <>
Devaneios presos nos liames das lembranças costuradas nos
Retalhos do passado. Hoje meu futuro.

Guardo embaixo do tapete, passagem obrigatória deste

Náufrago, rastejante de lembranças doloridas

Do presente.

terça-feira, março 29, 2005

LIA



Arrumando as gavetas, estas, que estão aqui na Quitanda, neste mesmo lado esquerdo do peito, encontrei, em um cantinho , lá do fundo o que vou mostrar para vocês, espero que gostem.

Lia
Seu desejo nos versos de seus olhos

A poesia das estrofes de seu corpo

O movimento da prosa em seus lábios

O momento de silêncio de suas mãos

Lia
A qualquer instante o diálogo de nossas línguas mudas
O enredo da magia do seu rebolado
A sincronia dos acordes do seu coração.

Lia
Os poemas nos limites de uma página desenhada
Sonetos de amor em outra
Cenas poéticas de encontros e desencontros.

Lia
Palavras na emoção dos fonemas
Tercetos coloridos em seu semblante risonho
Lia, apenas Lia ...

Meus Caros Amigos! Fiquei surpreso com a notícia do despejo da única rádio independente que temos por aqui.O Sistema Globo de Rádio, em sua freqüência AM 1180 kwz, retirou do ar, desde no dia 21 de fevereiro, a Rádio Viva Rio. Não faz mais parte este espaço democrático da nossa convivência pelo rádio, que vez por outra, este quitandeiro, ouvia. Encerrou simplesmente o contrato que tinha com a ONG Viva Rio. Agora, importante é saber, que esta rádio , voz de muitos segmentos sociais e das diferentes comunidades, com uma programação agradável, encontrou um outro espaço e mais democrático penso eu , trata-se de uma página na internet. No local dos sites que gosto, levo você pra lá. Vale uma visita! Viva Rio, Vive! www.radiovivario.com.br

segunda-feira, março 28, 2005

Uma antiga fábula em versão atual.

A CIGARRA E A FORMIGA

Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando
comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa
suave do fim da tarde e nem do bate-papo com os amigos ao final do trabalho
tomando uma cervejinha. Seu nome era "trabalho" e seu sobrenome "sempre".
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e
nos bares da cidade; não desperdiçou um minuto sequer, cantou durante todo
o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu para valer sem se preocupar com
o inverno que estava por vir.

Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava
começando. A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua
singela e aconchegante toca repleta de comida. Mas alguém chamava por seu
nome do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou
surpresa com o que viu: sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari com
um aconchegante casaco de vison. E a cigarra disse para a formiguinha:

- Olá, amiga. Vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar
da minha toca?

E a formiguinha respondeu:

- Claro, sem problemas! Mas o que lhe aconteceu? Como você conseguiu
dinheiro para ir a Paris e comprar esta Ferrari?

E a cigarra respondeu:

- Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um
produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer
shows em Paris... A propósito, a amiga deseja algo de lá?

- Desejo sim. Se você encontrar o La Fontaine ( autor da fábula original )
por lá, manda ele ir para a puta que o pariu!...

Moral da História:

"Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia
só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão."

Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única! "Se você não encontrar sua
metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione
açúcar, pinga e gelo, e vá ser feliz!"

sábado, março 26, 2005

Um blog muito bom para ser visitado

Meus Caros Amigos!

Tenho viajado por este mundão da internet e sempre que posso, faço uma visita aos blogs amigos. E para minha surpresa, encontrei um blog recentemente criado por uma querida amiga de longa data. Ali, você também aprende e se delicia com as histórias narradas por Laura. Atualmente morando no nordeste, sempre tem algo de interessante para postar. Não perde de vista as belezas da gente moradora do Rio, das praias, dos bairros da zona sul, ela não perde o referencial do Rio de Janeiro. Isto é muito bom, ainda mais, por você ficar informado destas duas regiões do Brasil. Além das outras que ela menciona em seu blog. É um papo interessante e muito estimulante pelas questões levantadas, baseadas muitas delas em sua formação profissional. É um indicação segura para quem tem bom gosto e de apreciar e "escutar" uma boa conversa. Vale uma visita! Experimente! http:lauravive.blogspot.com

Frase do dia

Boa tarde!

Desejando uma ótima Páscoa para vocês.

Hoje começo a postar mensagens, que acho muito interessante e desejo partilhar com vocês. É muito comum encontrarmos nesta grande rede, alguém colocar frases em destaque seja por qualquer via. Também acho muito simpático e interessante este registro, de modo que, vou inserir frases, piadas, provérbios e tudo que possa expressar de algum modo, as Coisas que o Povo diz. são verdadeiros achados e muitos preciosos. São todos incorporados ao grande acervo da sabedoria popular. Produzidos muitas vezes pelo anonimato. Para iniciar escolhi uma que pertence ao imaginário político. Espero que gostem.

"O Político Católico não assina nenhum contrato sem levar um terço"

Nas Esquinas do Pensamento

Manhã Chuvosa

Naquela manhã chuvosa, avistei escondido no espelho refletido dos meus olhos,onde brilhava por raios solares, uma linda imagem desenhada. De uma mulher desnuda, envelhecida e de lábios rubros. Exalava o aroma dos perfumes de outrora, das flores e dos amores.
Abri uma das portas e caminhei... por onde? Não sei! Apenas sei, que pulei à cerca que envolvia o meu corpo. E parti em sua direção para colar meus beijos em seus belos seios coloridos de carmim. Com um sorriso de um colorido estampado, abraçou o tempo. Fitou meu corpo e algemou meu braço nos contornos de seu corpo esbelto.Fechei bem os olhos abertos. Teci o sonho.Tive o desejo construido num emaranhado dos traços de Zéfiro.
Convidei-a para dançar nos salões de meus pensamentos delirantes.É um convite? Sim! é um convite. Seus cabelos presos ao vento, deslizavam em minha face molhada por respingos suados do seu corpo ardente. Eram movimentos desordenados e descontraídos. Ainda guardados. Lembro! Não poderiam ser esquecidos. Desmanchava os lençóis feitos de retalhos que cobriam os meus desejos. Das janelas emperradas e desbotadas, que pintei e deixei na moldura exposta dos muros da sala. Decoravam o vazio Dali, recortei os acordes soluçantes que suspiraram ao sabor daquelas rimas mal escritas em Garamond, no calor das tardes insones.Rascunhei meu inconsciente. Comecei a me despir, colocando os meus sonhos entre as sua coxas roliças.Coloquei na vitrola defeituosa o ritmo portenho de Gardel, “El dia que me quieras// endulzará sus cuerdas// el pájaro cantor, Florescerá la vida // No existirá el dolor.// La noche que me quieras.” por Astor Piazzola, viajei. Tingi o tempo em cores transparentes. Juntei cacos pontiagudos deixados ao léu.
Reminiscências guardadas no escaninho da vida remoída, dissolviam no tempo. Folhas mortas escritas e espalhadas ao vento, remendavam os traços de minha existência. Balançava aquele corpo diante de mim. Tateava os traços dos contornos definidos pelos dedos ofegantes
Vamos! Aproveite os instantes e rasgue o chão de meu coração, pavimentado pela ilusão. Derrube os tijolos das paredes de meu corpo. Coloque o Gato Negro Sauvignon perto daquelas taças. Brindemos nossos corpos, misturando salivas e gozos. Degustei aquele líquido que trasngredia na excitação prazeirosa, que me parecia sem fim.
Exausto, adormeci nos braços da noite vazia, depois, de ser alimentado das tardes enluaradas esquecidas em meu prato vazio. Nas prateleiras de meus pesadelos divertidos, cochilei. Desperto, desconecto meu sexo de meus dedos. Beijo o sonho guardado onde visto o meu agasalho de aço. Protejo das incertezas, os meus desejos entrelaçados pela minha vontade pintada nas cores daquela mulher envelhecida. Acompanhei o seu tempo, envelhecido também estou.Somos iguais, sendo diferentes. Os objetos secretos arremessados no vazio de meu quarto de despejo. Continuam secretos...Ali, o espaço solene das lamúrias do tempo, recôndito da intimidade costurada na felicidade dos encontros clandestinos, pendurava sempre nos cabides do armário.
Caminhei cambaleante pelas estradas sinuosas de seu corpo. Encontrei o meu destino carregado na boléia de seus braços. Para dar apertados abraços. Nos desencontros marcados no momento das horas daquele velho relógio sem ponteiros. Debrucei na esperança. Embrulhei as rugas temerosas e inquietantes no meu corpo envolto de papel celofane. Atados, em nós de nossas pernas, dos dedos e troncos, cruzamos em nossos lábios, os prazeres alcançados em gritos e sussurros. De novo. Entre quatro paredes exilei este momento.
Olho a lua minguante pelas frestas que iluminam os descaminhos de meus passos.Acendo a luz e apago a “máquina de fazer doidos”, que está ligada ao meu cotidiano.Quando olhei para o céu, a noite, virou dia. Saio em busca do sol, que derrete meu corpo marcado pelo tempo. Atravesso as ruas transversais, vazias de gentes e carros. Passou por mim, apenas, aquela mulher desnuda e envelhecida. Não olhou para mim. Olá, com vai? Lembrei de Paulinho da Viola, “me perdoe à pressa, vou pegar meu lugar no futuro”. Assim, por caminhos, que faço ao andar.Esbarro nos encontros oníricos e dos desejos que atravessaram o meu ser. Penso em trazer aquela mulher para os meus pensamentos no dia seguinte.
Feliz e muito, por ser um outro dia. Nada melhor, do que um dia após o outro. Aquela manhã de sol enluarado. Ondas beijando os corpos dos banhistas, das crianças alegres,outras abandonadas e tristes; dos peixes. e sereias formosas, algumas envelhecidas como eu, que mergulham...no imenso mar salgado. Barcos, navios,redes e pescadores são adereços desta paisagem. Eu, me levantei e resplandeci em meu silêncio, terminei de ler a última página em branco do livro “As Horas Nuas”... Sorri para Lygia. Olhei, para a placa luminosa pregada na esquina. Acelerei então, os passos. Entrei na Quitanda e ali permaneci...

Wilton Chaves

quinta-feira, março 24, 2005

Quitandeiro

Boa Tarde!

Desde de ontem, após uma combinação de resultados que favoreceram o meu time, passei também, acreditar em milagres... Meus amigos , o futebol tem destas coisas...maravilhosas, fascinantes, inacreditáveis e até surpreendentes. Provocam em muitos um fanatismo, uma paixão desenfreada. Se houver limites, possivelmente, estaria na loucura. É verdade!Não é o meu caso. Fico envolvido, sempre na condição de torcedor.Mesmo me situando como de oposição ao atual grupo que controla com desmandos, o poder da direção administrativa e do futebol.
Triste e lamentável é a situação em que nos encontramos, pois, somos obrigados a conviver com a conduta mais déspota, retrógada, conservadora e policialesca, que é gerado no ambiente da Colina. Há muito, que me posiciono em direção aos segmentos de oposição, surgidos e provocados pelo tipo de administração. Mesmo que haja de modo contraditório, a criação de um programa dedicado, em principio, ao que parece, como noticioso oficial do clube. Mas convém lembrar que o fio condutor, do relacionamento com o mundo externo, seja o anti-marketing.

Como torcedor, diga-se de passagem, confesso, que alguns xingamento são proferidos.Quem não os pronuncia, mesmo calado...?Tenho uma certa preferência pelos árbitros - peço antecipadamente minhas desculpas - claro, que contemplo a todos, sou um democrata por excelência e todos são merecedores de meus apupos. Meu filho Raoni, é solidário a estas manifestações do pai, como vascaíno e pai de um dos mais novo vascaíno, o sorridente Ramom. Fica bonito demais vestido com a cruz de malta. Precisam ver. Mas esquecendo por um instante,estas situações. Agora, passamos a vibrar, que o momento é de comemoraçãoE ontem foi dia de festa! O presente recebido, foi o gol do "Baixinho". Este brilhante jogador, que recentemente em grande alarde, um jornalista experiente, Renato Maurício Prado, que tem o prazer compulsivo de falar mal do clube da Colina, dos dirigentes, ex-jogadores e o elenco atual. Chega a ser uma manifestação de intolerância. Sou favorável a imprensa livre, mas em alguns momentos, penso que o colunista extrapola. Ele tem a vocação e principios, de tudo que se refere ao Vasco tem de levar um revestimento colérico. Creio que ele poderia, mesmo tendo o futebol como tema, buscar e se aproximar mais da neutralidade. Um pouco de isenção não faz mal a ninguém.
Com atuação em um grande órgao da imprensa, ele não perdeu a oportunidade e foi com muita sedo ao pote e noticiou aos quatros ventos, que o nosso grande artilheiro, estaria fora dos gramados. Recordar é Viver!O homem da escrita derrapou feio, deslizando a barriga nos corredores da redação. Taí, à prova em contrário. O homem está atuante, com o mesmo brilho inerente ao seu ser.Iluminado! Um brilho estelar.
Com intimindade incrível com a Dona Bola; seja beijando ou acariciando, seja, com a cabeça e os pés. Podemos dizer.Foram feitos, SIM, um para o outro. Ainda encontramos pessoas que não entendem muito bem, que Romário é Romário. Gente, isto é muito simples e foi demonstrado no pontinho decisivo a favor do Vascão. Tudo com a benevolência de Deus, de São Januário e Nossa Senhora das Vitórias. Com toda esta ajuda, não podemos esquecer que, ainda prevalece a sua famosa frase:"Quando nasci, Deus apontou e disse: esse é o cara". Não há dúvidas que não poderia ser outro. Estava escrito nas estrelas.(ele faz parte desta constelação) Há 11 Mil Anos Atrás...Não posso deixar de registrar o primeiro gol do lateral-direito Claudemir em cobrança de falta, Resultado: Vasco 2 x 1 Olaria. Uma pena, que o time do Olaria, seja rebaixado, indo jogar em 2006 a segunda divisão.

Tive alegria como foi demonstrado acima,mas uma outra de felicidade e recordação, foi quando coloquei para ouvir, o ótimo cd Pagode de Mesa ao Vivo, sou um tiete assumido da cantora botafoguense(adoro) Beth Carvalho, liguei o som no lado esquerdo do peito, plugado e dentro da Quitanda, peguei esta letra: O Quitandeiro - de Monarco e Paulo da Portela. Convidados: Velha Guarda da Portela.

"Quitandeiro
Leva cheiro e tomate
Na casa do Chocolate
Que hoje vai ter macarrão
Prepara a barriga, macacada
Que a bóia tá enfezada
E o pagode fica bom
Chega só trinta litros de uca
Para fechar a butuca
Desses "nego" beberrão
Chocolate, tu avisa à "criola"
Que carregue na cebola
E no queijo parmezão

Mas não esqueça
De avisar à nega Estela
Que o pessoal da Portela
Vai cantar partido alto
Vai ter pagode até o dia amanhecer
E os versos de improviso
Serão me homenagem a você
Quitandeiro."

Depois desta maravilhosa música, olhei para o interior da Quitanda, e em uma prateleira colocada na esquiana de meu pensamento. Peguei uma escadinha. Dos vários livros, abri ao acaso, um dos meus autores preferidos, o grande escritor português Fernando Pessoa(como é fascinante) de quem retirei uma das quadras portuguesas: in "Quadras ao Gosto Popular". Não está na integra. Indico o livro: Poesias Coligidas: Quadras ao Gosto Popular- Novas Poesias Inéditas , editado pela Nova Fronteira - (Obra Poética V.VI)

"Dá-me um sorriso a brincar
Dá-me uma palavra a rir,
Eu me tenho por feliz
Só de te ver e ouvir."

"Tenho um relógio parado
Por onde sempre me guio.
O relógio é emprestado
E tem as horas a fio."

"Há verdades que se dizem
E outras que ninguém dirá.
Tenho uma coisa a dizer-te
Mas não sei onde ela está."

"Todas as coisas que dizes
Afianl não são verdade.
Mas, se nos fazem felizes,
Isso é a felicidade."

Fico aqui, sentado atrás do balcão da Quitanda, aguardando a presença de amigos para uma visita. Mesmo que seja para dois dedinhos de prosa Desejo para vocês um bom fim de tarde.


quarta-feira, março 23, 2005

Muito Prazer!

Boa Tarde!
Hoje, criei este espaço, que nomeie como Quitanda. Um local agradável para conversas, troca de idéias, opiniões e sugestões. Aberto para circulação e exposição de assuntos sobre o nosso cotidiano.
Questões culturais e minhas reminiscências fazem parte das prateleiras e expositores desta Quitanda. Podem entrar! Sejam bem-vindos! Aqui, você não será filmado!
Desejo registrar que o meu querido neto Ramom, foi a motivação maior da criação deste espaço. O seu sorriso são as cores desta Quitanda do Chaves