sábado, outubro 20, 2007

Uma contribuição para o mercado livreiro.















O texto que publico neste espaço foi feito com o propósito de contribuir mesmo de modo tímido para a discussão do mercado de livros. A intenção de participar de um tema em que as pequenas livrarias estejam à beira da morte, partiu de uma leitura do Blog do Galeno que abordava o assunto com base em uma discussão que passava pela Associação Nacional de Livrarias (ANL). Imagino que eu esteja de alguma forma credenciado para participar de tais debates. Minha trajetória profissional está estritamente vinculada ao mercado livreiro, com características singulares de ser aqui no Rio de Janeiro, um profissional com nível superior e com passagens em diversos segmentos do mercado de livros. Trabalhei como vendedor em lojas, fui divulgador editorial para o segmento de universidades, trabalhei como barraqueiro (feiras de livros em praça pública), em estandes da bienal do Rio e São Paulo, fui proprietário da livraria Quarup (livreiro) em Ipanema, montei a editora e distribuidora Obra Aberta,com perfil universitário, atuei assessorando livraria, como a Poiésis de Denise Emmer, vendedor pracista da Editora Paz e Terra/Graal na praça do Rio de Janeiro e São Paulo, pracista de editoras e distribuidoras na cidade do Rio de Janeiro, atuei por um tempo como vendedor de sebo (livraria de livros usados) que até pouco tempo, era o único espaço em que não tinha experiência no mercado de livros.

Desde a criação da Quitanda o tema mercado de livros sempre esteve em pauta, mesmo que tenha sido produzido de modo esparso. Abordo o momento em que atuei no meio do livro, com assuntos concebidos por um viés de escritos baseados em observação e fragmentos da memória, naturalmente com os vínculos de minha experiência. Esta reconstrução da memória tem sido para mim um exercício, um desafio. Extraio assuntos pertinentes ao universo livreiro, que sejam de minha intimidade e gosto.Não me proponho a fazer resenhas de livros, cabe a um profissional mais qualificado, com as ferramentas de análises que eles optarem. O que está em exposição neste espaço foi um texto que foi inserido no Blog do Galeno sob forma de comentário.
A criação de meu blog, foi a verdadeira via que me abriu possibilidades como autor poder escrever o quer der na telha, claro que dentro da ética. Não tenho a preocupação imediata com um público, interesso sim, por leitores, aqueles que usando a curiosidade e uma lupa encontraram e identificaram este blog como veículo para a história do livro, de livrarias e editoras.Sei que a midia impressa não acolheria com interesse o que escrevo e os cadernos culturais tampouco, estes me parecem alinhados as grandes editoras e aos melhores autores, é disto que sobrevivem. Sempre ignoraram qualquer palavra de um pequeno livreiro ou pequeno editor. Nunca li durante este tempo, qualquer entrevista com um distribuidor ou pequeno livreiro sobrevivente no mercado de livro. Torço para que um dia qualquer e de um ano qualquer, jornalistas saiam um pouco das redações e circule pelos bairros a procura de pequenos livreiros antes que eles acabem.
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Acho que o segmento mais atingido durante longas datas, são os pequenos livreiros, verdade que muitos estão em processo de extinção. Com isto é atingida a figura do livreiro, um profissional dedicado ao livro, ao seu conhecimento, acervo e muitas vezes também sua clientela. Hoje parece que há um encantamento da mídia, de alguns segmentos da clientela com as megaslivrarias, estão seduzidos pelas variedades de produtos culturais oferecidos.Convém ressaltar que estão certas, conseguiram se modernizar e acompanhar os novos desejos de consumo dos leitores.

Lembro que nesta cadeia de vendas e circulação dos livros, outras categorias estão sujeitas a extinção, como distribuidores, pequenos editores e um profissional do livro sempre esquecido que é o vendedor pracista; algumas editoras preferem ignorar este profissional, deletando os das relações comerciais do mercado. Tenho uma longa trajetória no mundo dos livros e fui por muitas vezes testemunha das dificuldades de sobrevivência de alguns segmentos do mercado. Eu mesmo fui envolvido como distribuidor no Rio de Janeiro de editoras universitárias, em uma crise que atingiu livrarias, distribuidores, grandes e pequenos e editoras, que foram contaminadas pela crise vivenciada nos anos 90. Aqui no Rio , distribuidores foram fechando quase que um após o outro. Hoje mudou um pouco, livrarias assumiram o papel de duble,ora são livrarias, ora são distribuidoras e gozam do descontos destinados aos antigos distribuidores. Acho pelo que conheço muitas pequenas editoras nem se aproximam das megalivrarias Quem conhece livro, de imediato fotografa uma grande rede e percebe a ausência de diversas editoras.

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Aldo Bonadei : Aldo Cláudio Felipe Bonadei, nascido em São Paulo, em 17 de junho de 1906 e falecido em São Paulo, em 16 de janeiro de 1974. Pintor e destacado participante do Grupo Santa Helena.Pintor autodidata, manifestou seu interesse por pintura desde garoto, Pioneiro da arte abstrata Em suas atividades atuou como poeta, na moda e no teatro.Nos anos 50 atuou como figurinista na Companhia de Nidia Licia. Artista premiado em diversos salões de arte, presente em exposiçoões em nosso país e no exterior. Foi lançado um livro sobre o pintor, de autoria de Lisbeth Rebollo Gonçalves, volume da Coleção Debates, nº 232, da Editora Perspectiva, na série Artes, cujo título é: Aldo Bonadei: O percurso de um pintor. Lisbeth é também curadora da obra de Bonadei, promoveu no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, uma homenagem aos cem anos de Bonadei, em outubro. Fonte de consulta: Jornal da USP, artigo assinado por Leila Kiomoura, O texto da Profª e Drª Daisy Peccinini, FAAP


segunda-feira, outubro 15, 2007

Pequeno livreiro - um ser em extinção.














Não tenho visitado as novas livrarias, portanto, desconheço as modernas livrarias que aliadas ao bom gosto, combinam com inovações arquitetônicas, criando em seus espaços territoriais, novos lugares de sociabilidade no interior destas lojas. Parece que tem havido boa receptividade, dada a acolhida que a mídia faz sobre estas novas ou antigas livrarias convertidas em modernas. Os jornalistas efusivos reverenciam este novo comportamento no mundo dos livros. O consumo de livros parece existir apenas nos novos espaços, a impressão que passa vende-se livros como água, para usar uma expressão antiga do mercado editorial, onde são promovidos lançamentos, palestras e badalados eventos; veiculando que aquele local é o da moda. Fora dali, autores e leitores estão alijados do espaço cultural. Livreiros e editores de outros estados enaltecem a beleza desta ou aquela livraria. Creio que há uma boa disputa para ganhar visibilidade e conquistar algum quinhão no novo templo da cultura.
Algumas trataram de agregar uma concepção de grandeza aos seus novos espaços, batizando como megalivrarias. Contratam um pessoal qualificado para atender e consultar o terminal, constata-se que poucos possuem intimidade com a leitura, ou mesmo o livro em seus diversos formatos, casa publicadora, assunto ou autor. Os tempos mudaram, na verdade são outros, desarrumaram o conceito tradicional de livrarias, substituindo talvez pelos sofisticados supermercados da cultura, tal a diversidade oferecida, como dvds, cds, papelarias, exposições de artes e poltronas confortáveis. Não percebi com clareza se diminuiu os espaços de exposição ocupados pelos livros, até mesmo por limitações físicas de um imóvel, acredito que sim.
Acho que o livreiro deve encontrar os meios de sobrevivência, diversificando sua comercialização, procurando alternativas além das convencionais, oferecendo novas opções e produtos, se há público para tanto, que vá em frente.
Com minha experiência por mais de 20 anos, fui também livreiro posso dizer que a presença de público nas livrarias nem sempre é traduzido por compradores-leitores, muitos aparecem para ver as novidades e serem vistos, outros simplesmente apareciam para dar uma lida em algum livro. Eu identificava alguns leitores deste tipo, volta e meia, apareciam, liam e saiam, raramente compravam.
O que me leva a pensar, se conheço um pouco do mercado de livros, será que alterou tanto o comportamento dos leitores para que surjam cada vez mais livrarias desta natureza, para citar algumas, como: Livraria Cultura, Saraiva, Fenac, Argumento e Travessa. Deixo claro que não invalida a idéia que tenho delas como boas livrarias para determinados segmentos do mercado.
Sei que no passado muitas lojas tradicionais ou não, que vendiam apenas livros, passam hoje por situação preocupante, claro que não afeta a todas. Por um lado fico muito contente, melhor termos livrarias do que os templos religiosos e outros tipos de comércio.
Lembrei neste momento de Jorge Ileli, um dos maiores livreiros do Rio de Janeiro. dono da Unilivros Paulista, uma livraria na Barão de Itapetininga em São Paulo; famoso também por ser cineasta, dono da Entrelivros e Unilivros, sendo que possuía os melhores pontos de lojas da cidade, muitas delas bem amplas, como a do final do Leblon, que acabou sendo vendida nos anos 80 para a Drogaria Popular. Todas durante os anos seguintes foram vendidas, deixaram de existir até a segunda metade dos anos 90.
Convém registrar que no Rio e em Niterói, algumas boas livrarias que combinavam uma versão moderna, oferecendo um café no interior da loja como a Pasárgada, na praia de Icaraí, em uma casa de esquina, em Niterói; pertenceu ao ex-Secretario de Cultura de Niterói, livreiro, professor e pesquisador Aníbal Bragança, pioneiro em dividir estes espaços de sociabilidade. O livreiro Anibal foi um grande gerador de leitores, formador de um público ávido pela cultura e de um bom papo com um livreiro que conhece do oficio, desde dos anos 60 com a criação da livraria Encontro. A livraria Pasárgada de Aníbal estimulou iniciativas, como a Bookmarker na Gávea da livreira e jornalista Edna Pallatnick, seu espaço no fundo da loja, ou a Argumento de Marcus e Laura Gasparian, com a inauguração do Café Severino, um espaço gastronômico surgido na segunda metade da década de 90, quando a Argumento assume a antiga biblioteca do Leblon, ou a Marcabrú de um dos maiores críticos de literatura, professor, autor e livreiro Luiz Costa Lima, seu filho e a mulher Rebeca.
É verdade que preciso sair em tour pelos bairros conhecer as livrarias revestidas com as novas roupagens, dividindo os espaços com outros bens culturais de consumo. Acredito que hoje seja mais fácil de vender dado aos inúmeros atrativos sempre sedutores oferecidos para os leitores e congêneres, freqüentadores das livrarias. Lojas expandiram, houve investimento, como a LaSelva, Nobel, em compensação circula boatos de que a poderosa rede de livrarias Siciliano por uma questão de conflito doméstico pode ser passada adiante.
Na condição de ter experiência como pracista de editoras de ponta no mercado livreiro e ter sido distribuidor de livros de editoras com perfil universitário no mesmo mercado, fico muito confuso com este novo quadro que se apresenta dentro do panorama da venda de livros.
Um dado importante, o nível do consumo de leitura per capita por ano, é apenas para sermos generosos de 1 (um) exemplar para quem tem domínio da leitura e escrita em nosso pais. Megalivrarias sem dúvida despontam com sucesso, mas as pequenas livrarias que são importantíssimas neste elo de consumo e criação de leitores adultos, jovens e crianças muitas assumem um caráter individualizado no atendimento podem por desestímulos, encerrando seus ciclos de existência.
Acho que uma livraria deve ter uma concepção plural no atendimento. A figura do livreiro está diluída nas grandes redes, em espaços suntuosos; o antigo livreiro, conhecedor muitas vezes dos livros que compõe o seu acervo, desapareceu para dar lugar as sorridentes atendentes. Sobreviventes os pequenos livreiros e editores vão tentando arrumar novas formas de vendas, ganhando fôlego como podem, mesmo que percam os ares de livrarias de bairro.
Estou preocupado com a nova geração de leitores surgidos nas escolas principalmente as públicas, basta não saber ler que tem garantia de aprovação. Serão estes os futuros leitores? Se alguns com a mínima intimidade e interação com a leitura ou com os livros, passam a léguas de distância de uma livraria, o que podemos esperar deles?
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Francisco da Silva: Francisco Domingos da Silva, nascido em 1910, no Alto Tejo/Acre e faleceu no Ceará em 06 de dezembro de 1985- Sapateiro, Pintor, Desenhista e Ajudante de marinheiro.
Fonte de Consulta: Acrilica sobre tela. uma boa página sobre pintura brasileira

sábado, outubro 13, 2007

Quitanda : Uma Página sobre o Mundo do Livro.













Hoje sonhei que estava em uma livraria, não identifiquei o nome, apenas que tinha um enorme acervo de publicações de editoras brasileiras. Despertei com a imagem de ter atendido uma professora universitária e pesquisadora gaúcha, da obra de Monteiro Lobato. Procurava, me confidenciou, há muito tempo pelo biógrafo de Monteiro Lobato, para a sua surpresa, informei que a loja tinha um exemplar dos dois volumes da biografia. Está ali, a sua espera,apontei a sua localização no canto inferior da estante. Abriu um largo sorriso de felicidade. Informei o preço, achou barato, realmente estava. Com todo cuidado, como se estivesse achado uma pedra preciosa e rara, decidiu que levaria. Deixou pra mim um sorriso de agradecimento.
Deu tempo para conversar por alguns minutos sobre Monteiro Lobato. Disse que desde de garoto, fui leitor de Monteiro Lobato e que ganhei de presente de minha madrinha. Assim começou minha grande admiração e foi tanta que cheguei por um momento na época em que fazia ciências sociais, a iniciar uma pesquisar sobre a obra deste grande escritor. Falei que um dos meus professores do IFCS, o mestre Aluizio Alves Filho tinha a intenção de fazer uma pesquisa sobre a identidade de Jeca Tatu; que posteriormente foi editada sobre a forma de livro, com o título Metamorfoses de Jeca Tatu, editada pela Inverta, em 2003, que acabei vendendo para a pesquisadora.
O livro está tão presente em minha vida, em meu inconsciente, que acabei por decidir que este espaço fica dedicado ao livro e ao seu mundo. Para outros textos de minha parca produção intelectual, criei o blog Esquinas do Tempo.
***************************Edgar Cavalheiro (1911-1958) é considerado como o principal biógrafo e muito amigo de Monteiro Lobato (José Bento Monteiro Lobato, 1882 -1948) um dos nossos maiores escritores e pioneiro na publicação e distribuição de livros em nosso país. Edgar, autor de Monteiro Lobato: Vida e Obra em dois volumes, publicado em 1951 pela Brasiliense, com cerca de 900 páginas, posteriormente em 1955, foi editado pela Companhia Editora Nacional; estudioso da obra de Fagundes Varella (1841-1875), com edição pela Livraria Martins Editora, com ilustração de Belmonte (Benedito de Bastos Barreto, 1896-1947, um dos colaboradores do vespertino jornal paulista Folha da Noite, criador do Juca Pato, um dos nossos maiores chargistas). Juca Pato passou a ser uma premiação literária promovida pelo jornal Folha de São Paulo e a União Brasileira de Escritores (UBE), surgida em 1962. Seu primeiro contemplado foi Afonso Schmidt (1890-1964) como intelectual do ano.

Cavalheiro, participou da formação do conselho editorial da Revista Brasiliense, editada pelo historiador e editor Caio Prado Junior; junto com Raimundo de Menezes (org) publicou Histórias de Crimes e Criminosos - Uma Antologia de Contos Brasileiros, editado pela Companhia Distribuidora de Livros, São Paulo, 1956, 344 páginas, ilustração do artista italiano radicado em São Paulo, Mick Carnicelli (1893-1967). Uma de suas obras, Panorama da Poesia Brasileira, vol. II (Romantismo) foi editada pela Civilização Brasileira, em 1959. Obras primas da lírica brasileira, com notas de Edgar, publicado pela Martins, em 1957. Em parceria com Almino Rolmes Barbosa, criou uma série de antologias. Em Obras Primas da Lírica Nacional, seu parceiro foi Manuel Bandeira. Em 1944 foi autor de Testamento de uma Geração, livro de entrevistas com escritores modernistas. Prefaciou diversas obras de Monteiro Lobato. Publicou em 1955, a Correspondência entre Monteiro Lobato e Lima Barreto, editada pelo Serviço de Documentação do Ministério da Cultura. Edgar teve o seu nome ligado a uma premiação do Instituto Nacional do Livro, sendo um dos contemplados o historiador Sergio Buarque de Holanda, em 1958, com o livro “Caminhos e Fronteiras”, publicado em 1957, pela José Olympio.
Edgar presidiu a Câmara Brasileira do Livro, pela Editora Globo, no período de 1955 a 1957. Criado em 1958, como projeto de Edgar, o troféu Jabuti, foi desenvolvido por seu sucessor, o editor Diaulas Riedel, proprietário da Editora Pensamento. A mais tradicional e prestigiada premiação promovida pelo mercado editorial sob o patrocínio da CBL. Com o propósito de divulgar escritores, editores, livreiros, ilustradores e gráficos. O troféu foi criação do escultor autodidata Bernard Cid de Souza Pinto, ganhador do concurso em que disputaram 32 escultores de São Paulo. O primeiro ganhador do Jabuti, foi o escritor Jorge Amado, na categoria de romance com o livro Gabriela, Cravo e Canela, em 1959, editado em 1958 pela Livraria Martins Editora de São Paulo.

*Tikashi Fukushima - Pintor nascido no Japão, na cidade de Fukushima, em 1920 e faleceu em São Paulo, em 2001. Migra para o nosso pais em 1940, para a cidade de Pompéia e Lins, cidades no interior de São Paulo. No ano de 1946, muda para o Rio de Janeiro e passa a freqüentar a molduraria de Kaminagai, em Santa Teresa. torna-se seu assistente e aluno. Aprendeu a fazer moldura No período seguinte, na condição de ouvinte é aluno da Escola Nacional de Belas Artes. De volta a São Paulo, em 1949 criou uma oficina de molduras no bairro do Paraiso, no Largo Guanabara (Hoje - Estação do Metrô Paraíso). Ponto de encontro de artistas japoneses e "estrangeiros", como Arcanjo Ianelli. Criou o chamado Grupo Guanabara, nos anos 50. O artista deu importante contribuição ao panorama da arte Nipo-Brasileira. Membro de Comissão de Artes Plásticas da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e da Comissão de Artes da Fundação Brasil-Japão de Artes Plásticicas. Seu filho Takashi Fukushima (1950) é bem atuante, solicitado para exposições coletivas em nosso pais e no exterior. As obras dos artistas, pai e filho podem ser examinadas na web, algumas das fontes estão citadas abaixo. Vale a pena, para maiores detalhes e pesquisas.
Fonte de Consulta: James Lisboa - Escritório de Arte // Pitoresco (texto de Paulo Victorino) Anuário Artes&Artistas Ivo Zanini
Imagem exposta : Chuva, Leblon - óleo s/ papel