Egas Francisco : (Egas Francisco Sampaio de Souza) Ontem procurava ao navegar pela net, algum artista brasileiro para que pudesse ser mostrado aos meus dois leitores, na galeria improvisada deste blog. Ao ver esta pintura datada de 1986 no site CCLA em homenagem ao artista, fiquei maravilhado com a beleza da obra, não hesitei, acabei naquele momento de encontrar uma preciosidade, a obra de um talentoso artista autodidata paulistano, nascido em 1939, morador da cidade de Campinas. Egas é ao mesmo tempo desenhista, cenógrafo e pintor. Sua primeira exposição foi na livraria Macunaíma, em São Paulo, no ano de 1960 e teve a apresentação do cineasta paulista Maurice Capovilla, um dos representantes do Cinema Novo. Egas Francisco é conhecido em nosso país e no exterior, com exposições individuais e coletivas de grande sucesso. Em um texto da Revista Agulha, obtive informações a respeito do artista em uma matéria em forma de entrevista, realizada por Ana Lúcia Vasconcelos, que vale uma leitura. Recomendo uma visita à página oficial do artista , no momento estava em construção, mas que oferece para agrado dos olhos e dos leitores, a imagem pintada pelo autor da escritora Hilda Hilst(1930/2004). Lembro que distribuí um título de Hilda, chamado Cartas de Um Sedutor publicada em 1991, pela editora Paulicéia, dos irmãos Perosa. Acho que pode ser ampliada para mais informações a respeito do artista, uma visita ao site Cumbuca
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Recebi ontem pela manhã uma mensagem em minha caixa postal, cuja autoria é atribuída ao imortal João Ubaldo Ribeiro, que na apresentação do texto, traz a imagem do escritor. Gostei muito do que li e procurei como sempre faço repassar para os amigos. Confesso que fiquei confuso, por ter me deparado com o texto numa versão portuguesa em um blog lisboeta
Gosto de fazer quando tenho tempo, uma leitura mesmo que rápida em diversos blogs, tanto os portugueses como os de nossa terra. E foi por acaso que depois da leitura esbarrei com os créditos do texto como sendo de autoria do intelectual português Eduardo Prado Coelho e publicado na imprensa portuguesa. Fica claro que não vou perseguir nenhuma pista para saber ou comparar a autoria dos textos. Na net pelo que tenho conhecimento, é um território livre, podendo ao sabor do vento, creditar a confecção de um texto para qualquer um, o que é feito sem nenhum pudor e respeito aos direitos autorais.
O que me interessa particularmente, é a declaração de nosso presidente que foi inserida no texto de modo enfático e que me parece ter ficado muito orgulhoso ao dizer que é:” muito chato ter que ler”. Confesso que não esperava outra coisa proferida pelo nosso presidente, principalmente em se tratando de leitura ou de seu objeto principal que é o livro. Embora perceba o nível de consciência política, da facilidade com que tem de apreender diversos assuntos, o livro para Lula está fora de seu alcance. O tratamento dado para a recomendação da leitura, está sempre deslocado para um plano de menor importância. Fiquei abismado, pois nosso presidente ignora a importância da leitura em nossa sociedade. Quem lida ou lidou com livros, sabe da dificuldade que se tem e por teimosia viver do livro. Vivi em muitas situações como distribuidor a dura realidade de não ter colocado à disposição do leitor determinados títulos de uma editora. Por mais que se tente, a venda de um livro nas livrarias, muitas vezes encontra dificuldades, diversos fatores contribuem para que o livro fique parado no estoque de uma distribuidora, não seja aceito.
Vi livreiros que selecionavam os títulos em função do perfil de seu público, aliás estão certos, como por exemplo: quando vivo, o livreiro da Timbre, Aluízio Leite (1938/2000) ou a sua sócia Kiki, também livreira faziam os pedidos de acordo com o seu público ou os seus gostos. Há livrarias e seu público, muitas vezes o editor ou autor tinham dificuldades para entender porque de seu livro não estava em determinada livraria. Eu convidava autor ou editor para fazer uma visita ou uma rodada na praça, para sentirem de perto as livrarias. Pedidos feitos pelas livrarias ao editor ou distribuidor, geralmente são caracterizados pela quantidade de um exemplar. Como distribuidor convivi com uma disputa na praça por ter em alguns casos uma pluralidade de editoras sem a exclusividade. Achava um erro até pela extensão da praça a oferta de mais de um distribuidor, atribuido ao número pequeno de livrarias, sofri perseguição de um dos maiores distribuidores do Rio de Janeiro, chegou a boicotar minha inscrição para ser associado da Feira do Livro , na ocasião presidia a entidade ligada ao livro(ABL). Sua distribuidora Irradiação Cultural, apenas por coincidir trabalharmos com as mesmas editoras, provocava um desconforto em seus vendedores, que eram exteriorizadas por olhares e comentários. Havia situações em que eu ou o concorrente estávamos em uma mesma livraria para oferecer o mesmo titulo, ganhava às vezes quem dava o maior desconto ou quem tinha maior interação com o comprador. Alguns editores gostavam desta disputa, estimulavam... Continua no próximo post.
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Recebi ontem pela manhã uma mensagem em minha caixa postal, cuja autoria é atribuída ao imortal João Ubaldo Ribeiro, que na apresentação do texto, traz a imagem do escritor. Gostei muito do que li e procurei como sempre faço repassar para os amigos. Confesso que fiquei confuso, por ter me deparado com o texto numa versão portuguesa em um blog lisboeta
Gosto de fazer quando tenho tempo, uma leitura mesmo que rápida em diversos blogs, tanto os portugueses como os de nossa terra. E foi por acaso que depois da leitura esbarrei com os créditos do texto como sendo de autoria do intelectual português Eduardo Prado Coelho e publicado na imprensa portuguesa. Fica claro que não vou perseguir nenhuma pista para saber ou comparar a autoria dos textos. Na net pelo que tenho conhecimento, é um território livre, podendo ao sabor do vento, creditar a confecção de um texto para qualquer um, o que é feito sem nenhum pudor e respeito aos direitos autorais.
O que me interessa particularmente, é a declaração de nosso presidente que foi inserida no texto de modo enfático e que me parece ter ficado muito orgulhoso ao dizer que é:” muito chato ter que ler”. Confesso que não esperava outra coisa proferida pelo nosso presidente, principalmente em se tratando de leitura ou de seu objeto principal que é o livro. Embora perceba o nível de consciência política, da facilidade com que tem de apreender diversos assuntos, o livro para Lula está fora de seu alcance. O tratamento dado para a recomendação da leitura, está sempre deslocado para um plano de menor importância. Fiquei abismado, pois nosso presidente ignora a importância da leitura em nossa sociedade. Quem lida ou lidou com livros, sabe da dificuldade que se tem e por teimosia viver do livro. Vivi em muitas situações como distribuidor a dura realidade de não ter colocado à disposição do leitor determinados títulos de uma editora. Por mais que se tente, a venda de um livro nas livrarias, muitas vezes encontra dificuldades, diversos fatores contribuem para que o livro fique parado no estoque de uma distribuidora, não seja aceito.
Vi livreiros que selecionavam os títulos em função do perfil de seu público, aliás estão certos, como por exemplo: quando vivo, o livreiro da Timbre, Aluízio Leite (1938/2000) ou a sua sócia Kiki, também livreira faziam os pedidos de acordo com o seu público ou os seus gostos. Há livrarias e seu público, muitas vezes o editor ou autor tinham dificuldades para entender porque de seu livro não estava em determinada livraria. Eu convidava autor ou editor para fazer uma visita ou uma rodada na praça, para sentirem de perto as livrarias. Pedidos feitos pelas livrarias ao editor ou distribuidor, geralmente são caracterizados pela quantidade de um exemplar. Como distribuidor convivi com uma disputa na praça por ter em alguns casos uma pluralidade de editoras sem a exclusividade. Achava um erro até pela extensão da praça a oferta de mais de um distribuidor, atribuido ao número pequeno de livrarias, sofri perseguição de um dos maiores distribuidores do Rio de Janeiro, chegou a boicotar minha inscrição para ser associado da Feira do Livro , na ocasião presidia a entidade ligada ao livro(ABL). Sua distribuidora Irradiação Cultural, apenas por coincidir trabalharmos com as mesmas editoras, provocava um desconforto em seus vendedores, que eram exteriorizadas por olhares e comentários. Havia situações em que eu ou o concorrente estávamos em uma mesma livraria para oferecer o mesmo titulo, ganhava às vezes quem dava o maior desconto ou quem tinha maior interação com o comprador. Alguns editores gostavam desta disputa, estimulavam... Continua no próximo post.