Helena Wong : Pintora/Desenhista e Gravurista Nasceu em Pequim, em agosto de 1938, com o nome de Mie Yuan. Uma artista chinesa, naturalizada brasileira. Faleceu vítima de câncer aos 51 anos, em 1990. Desde cedo, sofre de uma moléstia reumática. Em Shangai, inicia o seu aprendizado. Suas primeiras manifestações artisticas são expressas através do desenho.Utiliza o nanquim. Nota-se em sua obra a presença da caligrafia e a pintura típica chinesa. Sua família muda-se para Curitiba. No inicio dos anos 50, toma aulas com Thorstein Andersen, manteve contatos com Ivan Serpa, Marcelo Grassmam e Alcyr Xavier. Sua obra esteve em exposição "Trajetória de uma Paixão", sob os cuidados do MON, para uma apresentação no Margs. Participou de diversas exposições no exterior e em nosso país. O seu interessante e bonito acervo, está sob os cuidados de sua irmã Shou Wen Alegretti. Helena Wong, é presença obrigatória no panorama das artes do Estado do Paraná.(Fonte de Consulta: Mesa Redonda sobre a artista, por ocasião da Exposição Solar do Rosário , em Curitiba, MON - Museu Oscar Niemeyer)
*************************************************Meus Caros Amigos Leitores e Blogueiros, passo para deixar colado no mural um texto que descreve uma situação em que vivenciei na Feira do Livro, da Praça Serzedelo Correia. Um grande abraço.
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Olá!
Na semana passada foi instalada a feira de livros na Praça Serzedelo Correia, em Copacabana. Atualmente, por restrições dos órgãos municipais e pelo desenho da praça, houve uma enorme redução dos expositores/barraqueiros. Hoje, há um número bem menor de participantes, assim como, a diminuição do horário de funcionamento. Observa-se uma forte predominancia de livros usados e saldos. As barracas ganharam uma nova roupagem, um novo visual, mas a falta total de divulgação permanece. O aluguel (taxa) do espaço para montagem/transporte das barracas, é recolhido pela ABL, de seus associados e costuma ser bem elevado, envolve pagamento da iluminação, segurança, e outras coisas que não me recordo.
Quem controla a ABL - Associação Brasileira do Livro, que promove as feiras do livro nas praças da cidade do Rio de Janeiro, segundo fui informado, atualmente, é um livreiro, dono de um sebo. Desde do surgimento da feira, a secretaria executiva da entidade mantinha o controle total e foi presidida durante muitos anos , por um livreiro de nome Santana, o mesmo da razão social da livraria, um antigo sebo no centro da cidade. Nunca a oposição formada por livreiros conseguiu alterar a situação que permaneceu até, o falecimento do secretário executivo. Houve casos em que ele expulsava o livreiro por discordar dele. Lembro que o Chico da livraria Dazibao-Ipanema, foi um deles.
Serzedelo Correia, é uma praça protegida por grades, como a maioria das praças e prédios de nossa cidade. O seu interior, é utilizado por crianças para brincar e idosos que costumam jogar damas e outros jogos em um espaço reservado para eles. Por outro lado, a praça é povoada por pivetes ( meninos e meninas) que passam grande parte do dia, cheirando cola e praticando os chamados atos infracionais. A convivência é democrática, desde de mendigos de várias espécies, a bêbados e loucos. Tão democrático e sem policiamento que não devemos esquecer da forte presença de larápios que atuam livremente em direção aos pertences daqueles que transitam pelo local. O alvo preferido, são idosos e mulheres.De vez em quando, aparece um grupo de ciganas dispostas a abordar um público incauto, predominante feminino, ávido em saber através da leitura das mãos o “incógnito” destino, para os apaixonados e os querem melhorar de vida, são clientes certos deste grupo.
Até pouco tempo, um espaço da praça era dividido por um posto de saúde, que para a construção do metrô foi transferido para lá.Ficou por pouco tempo. Recentemente foi demolido e voltou para o lugar de origem, perto da Estação Siqueira Campos do metrô.
A Praça Serzedelo Correia, concentra um grande número de menores de rua e pedintes. Faz parte do cenário da praça, um razoável número de moradores/famílias sem teto, há sempre alguém dormindo e fazendo do solo, seu banheiro, sua morada e cama.
Antigamente, a praça era conhecida como a “Praça dos Paraíbas”, pela predominante presença de forte contingente oriundos do norte e nordeste do país. A trilha sonora predominante era o forró. Há em volta da praça, a Igreja Nossa Senhora de Copacabana, outros templos religiosos, consultórios, residências, e um comércio bem diversificado, um deles, comercializa produtos eróticos e foi enfocado pelas singulares lentes do blogueiro e artista plástico Jôka P, criador do Avenida Copacabana, um dos mais interessantes e badalados blogues que circulam pela blogosfera. Vale a pena fazer uma visita. Seu blog gerou recentemente uma matéria no jornal O Globo.
Como estava andando pela praça, resolvi por curiosidade parar em uma barraca de livros usados, tenho dado preferência por este tipo de livro. Ao acaso, peguei o livro de autoria de Umberto Eco, o Pêndulo de Foucault (1988) publicado pela Record. O livro estava em um estado razoavel, o valor registrado era de 25 reais, comecei a folhear, eis que surge a presença do vendedor, querendo vender e dizendo que poderia dar um desconto de 20%. Fiquei embasbacado com a proposta e com a conotação de que ele poderia me conceder o desconto.Respondi que era uma obrigação dele, em dar o desconto. Ele me respondeu que depende. Não é bem assim, continuou. Informei a ele, que trabalhei por mais de vinte anos no mercado editorial , sei que por estar em exposição na feira do livro, era obrigado a dar o desconto. Não era a seu bel prazer que eu estaria ganhando o desconto. Ficou calado. A barraca pertence a uma familia que detém mais barracas na feira e donos de um tradicional sebo no centro da cidade. A malandragem da situação, as barracas não estão expondo mais a faixa que declarava o gozo do desconto de 20%, omitem o que é amparado por lei municipal. Dalí fui em busca de algum conhecido do meu tempo de livreiro, encontrei - a resposta foi confirmada, sumiram com a placa indicativa de desconto. No entanto, vigora o desconto pela cara do freguês, ou pela necessidade de faturar se a venda tiver muito baixa. Como o consumidor é enganado, como a feira é usada muito mais para queima de saldos com diferentes preços, “esquecem” de avisar sobre o desconto. O argumento é que há muito livro em promoção com baixo valor. No meu tempo de livreiro, distribuidor e editor, todos os livros expostos eram apontados com dois preços, um com o valor do preço de capa e em seguida, o valor a ser pago com desconto de 20%. O mundo é dos espertos, fiquei convencido. O livro novo é tabelado pela editora; o usado, é marcado pelo livreiro, às vezes um mesmo livro, possui diferentes preços em outra livraria.
Antigamente, a praça era conhecida como a “Praça dos Paraíbas”, pela predominante presença de forte contingente oriundos do norte e nordeste do país. A trilha sonora predominante era o forró. Há em volta da praça, a Igreja Nossa Senhora de Copacabana, outros templos religiosos, consultórios, residências, e um comércio bem diversificado, um deles, comercializa produtos eróticos e foi enfocado pelas singulares lentes do blogueiro e artista plástico Jôka P, criador do Avenida Copacabana, um dos mais interessantes e badalados blogues que circulam pela blogosfera. Vale a pena fazer uma visita. Seu blog gerou recentemente uma matéria no jornal O Globo.
Como estava andando pela praça, resolvi por curiosidade parar em uma barraca de livros usados, tenho dado preferência por este tipo de livro. Ao acaso, peguei o livro de autoria de Umberto Eco, o Pêndulo de Foucault (1988) publicado pela Record. O livro estava em um estado razoavel, o valor registrado era de 25 reais, comecei a folhear, eis que surge a presença do vendedor, querendo vender e dizendo que poderia dar um desconto de 20%. Fiquei embasbacado com a proposta e com a conotação de que ele poderia me conceder o desconto.Respondi que era uma obrigação dele, em dar o desconto. Ele me respondeu que depende. Não é bem assim, continuou. Informei a ele, que trabalhei por mais de vinte anos no mercado editorial , sei que por estar em exposição na feira do livro, era obrigado a dar o desconto. Não era a seu bel prazer que eu estaria ganhando o desconto. Ficou calado. A barraca pertence a uma familia que detém mais barracas na feira e donos de um tradicional sebo no centro da cidade. A malandragem da situação, as barracas não estão expondo mais a faixa que declarava o gozo do desconto de 20%, omitem o que é amparado por lei municipal. Dalí fui em busca de algum conhecido do meu tempo de livreiro, encontrei - a resposta foi confirmada, sumiram com a placa indicativa de desconto. No entanto, vigora o desconto pela cara do freguês, ou pela necessidade de faturar se a venda tiver muito baixa. Como o consumidor é enganado, como a feira é usada muito mais para queima de saldos com diferentes preços, “esquecem” de avisar sobre o desconto. O argumento é que há muito livro em promoção com baixo valor. No meu tempo de livreiro, distribuidor e editor, todos os livros expostos eram apontados com dois preços, um com o valor do preço de capa e em seguida, o valor a ser pago com desconto de 20%. O mundo é dos espertos, fiquei convencido. O livro novo é tabelado pela editora; o usado, é marcado pelo livreiro, às vezes um mesmo livro, possui diferentes preços em outra livraria.
7 comentários:
Wilton, boa tarde.
Como frequentadora habitual de sebos, já percebi essas diferenças, às vezes, enormes no preço do mesmo livro usado, independente das condições em que estão.
Abusos há em toda parte, o que é uma vergonha num país em que a maioria da população não tem condições de comprar um livro.
Beijos e uma excelente semana para você.
Amigo Wilton, apesar de gostar de ler, e dos descontos de 20% que podem ser encontrados na Feira do Livro, ainda assim acho os preços absurdamente caros. Não compro livros usados, acho meio nojento,é como roupa usada. Portanto, fica difícil comprar livros novos, que custam em torno de 40 ou 50 reais cada.
Acredito que os livros didáticos também custem caro, o que dificulta ainda mais a situação da educação e da cultura.
No entanto,gosto muito de opassear pelas feiras do livro, assim como pelas feiras de artezanato e mesmo pelas feiras livres.
Na verdade, gosto até de ver os camelôs.
Sou chegado a um comércio de rua.
Quero lhe agradecer de coração o destaque que deu mais uma vez ao nosso blog Av. Copacabana, que só existe em função de me aproximar das pessoas, e, ainda que virtualmente, fazer amigos muito legais, como você.
Um abraço em você, Marilene e no pequeno Ramon.
Se bem que ele já não deve mais estar tão pequenino assim, né?!
Abç!
Jôka P.
Wilton: essa desvalorização da cultura...faz com que muitos não leiam.mas devemos insistir com nossas crianças...é o futuro delas que está em jogo!
Boa semana pra vc meu querido amigo.
Beijo grande da amiga de sempre.
Wilton, o preço dos livros novos estão caréssimos. Tive que comprar 3 livros para as minhas filhas para a disciplina de Português(interpretação de texto), sabe qual a média de preço? R$ 24,00 para um livro fininho. Só espero que a história valha a pena.
Não sou de comprar livros usados, mas não é por ser esnobe não, é que não frequento sebos.
Boa semana.
Bjos.
Amo feira de livros. Aqui quase não tem. Eu vou a sebos sempre. Adoro comprar livros usados, principalmente os que têm anotações de outras pessoas... Eu quero ir na Flip!
Menino, passando para agradecer a visita e o carinho. Gosto mto de vc, viu? Bjo!!
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