segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Papo de Segunda

Maria Helena Vieira da Silva : "Biblioteca" - Nasceu em Lisboa, em 1908, falecida em Paris, no ano de 1992. Naturalizada francesa e veio para o Brasil, fugindo da ocupação nazista na França. Morou em Santa Teresa, viveu no Brasil de 1940 a 1947. Neste período, cria um mural para a Universidade Rural, participa de exposições e recebe prêmio na VI Bienal de São Paulo. O govêrno de Salazar, não lhe concede a nacionalidade e a partir daí, vem com o marido morar no Brasil. Realiza, em 1975, vários cartazes em alusão ao 25 de abril, em Portugal. É criada uma fundação com o nome do casal - Arpad Szenes - Vieira da Silva, na Praça das Amoeiras, 56, em Lisboa. O seu marido, o pintor húngaro Arpad Szenes, morre em 1985. Em 1983, Vieira da Silva, é convidada pelo governo português para fazer o painel do Metropolitano de Lisboa, da Estação Cidade Universitária. (Fonte de Consulta : Vidas Lusófanas, Página do pintor Carlos Scliar, Portal da História, Pitoresco e Blogs Sapo/PT)
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Olá!
Voltei, após um breve intervalo, em que deixei de escrever para esse espaço e fazer visitas aos blogs dos amigos. Quero registrar meus agradecimentos aos leitores e amigos da Quitanda, que deixaram ou não, comentários e ficaram preocupados com a minha ausência.
Em relacão ao meu neto em visita ao teatro, foi surpreendente. A peça que assistiu, foi: Gasparzinho, o Fantasminha Legal, uma adaptação e direção de Alessandro do Valle, no Teatro Princesa Isabel, em Copacabana/Leme. O menino comportou-se de modo interessado na peça, houve um dado momento, em que largou a companhia da mãe e de minha afilhada, preferindo estar ao lado de uma menina, ficando mais próximo do palco. O elenco brincou com ele, fizeram a maior festa. Ramom, era o mais novinho em idade presente na platéia. Foi um sucesso. Achei muito legal, o interesse dele em se aproximar do palco, ficando mais próximo e junto a uma menina. Não houve em nenhum momento em que ficasse inibido, assustado, tampouco, chorou. A peça encerrou ontem.
Diga-se de passagem, o meu neto, adora um agito, uma rua. Levo o neto para caminhar/correr na Avenida Atlântica, para subir em postes e em árvores, claro que é, com a minha prestimosa colaboração. Na árvore, o coloco em troncos baixos, no poste, seguro e ele vai subindo... Está em uma fase em que a curiosidade fica mais ampla, quer examinar, conhecer, tudo. Quando chega em nossa casa, ele começa a chamar por mim. Eu escuto e desço, para apanhá-lo. Neste momento começa a bagunça, minha e dele. Com o crescimento dele, acabou encerrando as aulas de digitação avançada, interrompendo sem dar nenhuma satisfação; concluí, que foi para o espaço, já era. Prefere agora, escutar músicas e fazer uma coreografia corporal, engraçado, é espontâneo. Marilene, também, participa muito como avó, fazendo as coisas para ele. Quando ele aparece, é certeza, de que alegria estará presente até o momento de voltar para a sua casa.
No final de semana não apanhamos filmes (dvds). Ramom, no domingo, tinha ido para o Vasco. O sol esquenta lá fora, Copacabana está lotada de gente, muita gente, indo à praia. Eu escuto a Rádio Paradiso - 95, 7 FM ( Inaugurada em março de 2003, na Torre Rio Sul e pertence aos empresários: Luciano Huck, Luiz André Calainho, Alexandre Accioly, Arnaldo Cardoso Pires) e escrevo. A música e o rádio fazem parte de minha vida, estão presentes em meu cotidiano. Desde garoto, curto rádio, ficou mais intenso, na época dos Beatles e da Jovem Guarda. Ouvia um programa na Rádio Mundial - AM (Sistema Globo e desativada) conduzido por Big Boy, encarnado pelo jornalista Newton Duarte, dedicado ao rock e ao conjunto de Liverpool. Mais dois apresentadores de muito sucesso, que atuaram junto com Big Boy, em bailes nessa época, que era Ademir Lemos e Messiê Limá, os três citados, são falecidos. De madrugada fico escutando as rádios CBN e Band News. Rádios Ams, escuto, transmissões esportivas e programas noturnos das rádios Globo e Tupi, vez por outra, a Rádio Nacional. Aqui, na Quitanda, pensei no começo abrir uma porta, uma sala em um dos corredores, para se comentar assuntos ligados ao rádio e sua história. Preferi abandonar a idéia inicial, dei um novo desenho para o blog, passei a focar mais assuntos que dizem respeito ao neto, uma literatura mais no âmbito doméstico - textos produzidos por mim - com a temática existencial como sustentação da escrita. Estou iniciando na escrita e percebo de imediato a dificuldade de elaboração de registros narrativos diferentes, é o que pretendo, embora, não tenha a pretensão de ser escritor, de editar comercialmente. Bastou a minha experiência como editor/livreiro/distribuidor. Tenho procurado recentemente voltar a comprar livros, no entanto, prefiro adquirir em sebos, são mais baratos, melhor ainda, gosto de ficar garimpando nas prateleiras, livros que acho interessante. O prazer de achar um livro, é inenarrável. Há muito tempo, que não dou uma passadinha em uma livraria, estou igual a traseira de ônibus, mantenho distância. Passo pela porta, sigo em frente e entro em um sebo. Bom, meus caros amigos, um grande e forte abraço.
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Nota: Faleceu ontem, dia 05 de fevereiro, o artista plástico Aldemir Martins, vítima de enfarte aos 83 anos. O grande artista plástico, nasceu em Ingazeiras, no Ceará, em 8 de novembro de 1922. Aldemir apareceu homenageado na Galeria da Quitanda, em post no ano passado.

18 comentários:

Milton T disse...

Wilton que perda o Aldemir Martins, que fique em paz. Lembro-me da rádio Mundial, que pegava muito precariamente no litoral norte de SP (hoje Rio Santos) em Juquey, onde vou nos finais de semana (faz tempo).Ouço a BandNews pela manhã e a Eldorado AM. Gosto de noticiários. Ai no Rio é com o Carlos Nascimento também, as 7h?
Abraço e parabéns pelo sucesso do netinho.

Anônimo disse...

Ótimo que o Ramon se familiarizou rapidamente com o ambiente do teatro. A inibição passou longe e deve ter se decepcionado muito com o desprezo do seu netinho.....rsrsrs
Bjãoooo querido, beijos no Ramon, tenha uma linda semana, com certeza curtindo muitos momentos gostosos na compainha do seu príncipe.

Lia Noronha disse...

Wilton: que bom saber que Ramom se comportou como um apreciador das artes cenicas...que lindo!
Que bom que voltou...nao some assim mais não...precisamos de vc!
Boa semana e td de mais feliz!
beijos bem carinhosos.

Wilton Chaves disse...

Olá!
Caro Milton, muito obrigado pela visita e pelo comentário feito. Realmente foi com muito pesar que recebi a notícia de falecimento do grande artista plástico Aldemir Martins.Um grande abraço.

Wilton Chaves disse...

Olá!
Querida Márcia, obrigado pela visita. Ramom, o Príncipe, continua como regente no espaço da Quitanda, fazendo estrepulias e me deixando contaminado pela alegria que exala ao estar aqui em casa. Beijos para você e o Christian.

Anônimo disse...

Bom dia......

Que bom acompanhar assim as aventuras de Ramom......e medeliciar com a sua vibração......
Eita que bom ser um vovô assim....todo babão.....
Rsss...
Bjs...

Wilton Chaves disse...

Linda Lia, obrigado por sua visita, sua presença encantadora, alegra este espaço. Um grande abraço.Beijos.

Lia Noronha disse...

Wilton: hj passei cedo pra visitar a sua Quitanda...e lhe desejar um dia bem feliz!
Beijos bem carinhosos.

Anônimo disse...

Wilton, bom dia.
Postei algo inspirado em você lá no Abrindo Janelas. Um texto pequenino.
Sabe que vir aqui na Quitanda é um repouso? Essas delícias do Ramon, essa sua tranquilidade me deixam feliz.
Fui lendo o que disse e vendo o Ramon no teatro ou sobre a árvore. Isso é a felicidade, não?
Que Deus os mantenha sempre assim.

Beijos e um ótimo dia.

Anônimo disse...

Que felicidade com o querido neto...Deus o guarde e proteja.
O grande Aldemir era meu conterrâneo...uma triste perda.
Bjos...lindo dia.

Laura_Diz disse...

Olá, bom dia querido!
beijos para todos da família. laura

Anônimo disse...

Oi gente, vocês já viram o blog da Dany? Tá super legal!
www.amar-ela.blogspot.com
Beijão pra todo mundo

Vera F. disse...

Wilton, fico apreciando os seus comentários sobre o Ramom. Que felicidade a dele ter avós como vc e Marilena.
Criança gosta de teatro porque é feito para elas. Podem não entender tudo o que se diz mas os gestos, a expressão sim.

Falei do Aldemir na segunda tbm.

Bjos.

Anônimo disse...

Apenas para dizer que é sempre muito bom poder te ler.

SV disse...

Wilton, adoro vir aqui e relaxar com essa associação de cultura e cotidiano.
A grande responsabilidade que um adulto tem para com seus sucessores e criar as memórias da infância. Vejo que fazes isso muito bem e colherá os frutos ao ver que pessoa estás ajudando a aprontar e entregar ao mundo.

Forte e fraterno abraço!

Sílvio

Gil Dantas disse...

Wilton .. hj olhando varios blogs .. tomei consciencia q o teu eh um dos mais fieis a prospposta...sério. Eh mto interessante. Apesar do novo desenho e formato, vc sempre manteve fiel a ideia do blog. Eh excelente. To d volta aqui ... bjos.

Milton T disse...

Dá-lhe Ameriquinha!

Anônimo disse...

Wilton, bom dia.
Por favor, vá lá no Janelas, que tenho algo para voc~e fazer.

Beijos