sábado, abril 01, 2006

O Recado.





















Clóvis Irigaray : "Madona Indígena" - Importante e polêmico artista matogrossense e parte integrante do panorama das artes plásticas de seu estado. Artista de renome nacional e representante de uma linguagem artistica muito interessante e com caracteristícas bem singulares da arte de Mato Grosso, que está em permanente exposição. Autor de uma série intitulada Xinguana, tendo o indio e aculturação como temas eleitos em sua arte.
(Fonte de Consulta: Diário de Cuiabá, Pellegrim Galeria de Arte
/Chapada dos Guimarães, Maxpress net, Gazeta Digital e Acubá).
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Olá!
Dia de sol, aqui em Copa. Hoje é dia de festa, parabenizo minha afilhada Melina Chaves, faz mais um aninho, na verdade, são: duas décadas e trinta e seis meses, que vai ser comemorado com músicas da Xuxa e da Turma do Balão Mágico, além de tortas e guaranás. Melina, não vai ser desta vez, que o padrinho vai lhe presentear com a Bárbie, mas com certeza, será no próximo...
Uma grande noticia, foi a revelação de que Marilene e eu, seremos novamente avós. O segundo, que também será o primeiro (seja Menina ou Menino) seja bem-vindo. Eu e Marilene, estamos com largos sorrisos. A nossa certeza, mais certa, diria cientifica, é que manterá a tradição da familia, será um torcedor do Vasco da Gama.

A confiar pelos sonhos de Marilene, será uma linda menina, é verdade, Marilene, desde de novembro que sonha com Carla, grávida de uma menina.
A nossa torcida, é de que será uma criança: tão linda, tão serelepe, tão inteligente, tão arteira, tão geniosa, tão adorável, tão divertida, tão amiga, quanto o irmão Ramom.

Os vários pombinhos, que ficam na Atlântida, nas imediações do Posto 3, ficaram preocupados, depois de nosso aviso, pois sofrem com a perseguição implacável e frustrada de Ramom ao tentar alcançá-los, imaginaram como seria com o novo refôrço, apavorados decidiram, assim que o parceiro chegar na área, a debandada vai ser geral. Asas, pra que te quero!
Aos pais, os nossos agradecimentos por uma das mais importantes noticias que recebemos, que sem dúvida, é geradora de nossa felicidade.
Aos amigos leitores e blogueiros, os meus agradecimentos pelas visitas e os comentários.
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Mariana estava distraída cochilando, quando foi interrompida por um zumbido de besouro em seu ouvido. Levantou-se rápido, a tempo de pronunciar em voz alta: - Credo!!! Vai para quem te mandou. Diga que não me achou.; eu te arrenego, cruz credo! Levantou e foi passar uma água no rosto. Desde daquela manhã de terça-feira do mês de setembro, que estava dormindo muito mal. Tivera uma discussão com o seu antigo amor, algumas ameaças foram feitas. Um clima nada ameno estava predominando naquele ambiente.
Após, mais uma briga resolveu romper, desta vez, em definitivo com o seu antigo amor. Tudo por causa, do antigo amor dele, que não lhe dava mais sossego. Vivia pertubando, telefonando para conversar sobre o filho, que ora estava mal na escola com as notas baixas, ora estava com febre. Sempre havia um motivo para estar em contato com Zé Carlos. Não aguento mais, confessou certa vez...este papo de ex-mulher. Que saco! À partir dali, não conseguia ficar pensando em outra coisa, senão, na paixão que chegara ao fim. Mariana tinha tomado uma decisão. Estava convicta de que era a melhor. Haveria de buscar uma saída e encontrou.

Em uma conversa ao telefone com Sérgio, seu irmão, lá pelas tantas, citou Mae West: “Quando sou boa, sou ótima. Quando sou má, sou melhor ainda”. Na conversa, deixou transparecer que a relação chegara ao final, caberia a ela, depois de sua decisão, apenas cobrir com uma pá de cal.Disse para Sérgio, que não haveria choro nem vela. Sérgio acostumado, não se importou muito com as queixas da irmã, era um bom ouvinte.
Passados mais de um mês, Zé Carlos, ainda ressurgia das cinzas, para transitar em seus sonhos e nas noites mal dormidas, as insônias, que tanto se queixava para Edinalva, sua amiga psicóloga. Nestas ocasiões, por puro ataques de ciúmes, retirava todas as fotos de seu amor, que havia colocado no painel de cortiça, e guardava, escondidas no fundo de sua gaveta. Prometendo, que ali, deixaria para sempre. Bastava um telefonema de seu amor, para esquecer as promessas feitas ao santo de sua devoção; era assim que o seu relacionamento se prolongava com Zé Carlos. Entre queixas e beijos. Bastava um telefonema, um jantar a luz de velas e flores, para a felicidade aparecer de modo reluzente.

Após, mais uma noite sem dormir , por sentir-se muito só e abandonada, resolveu enviar uma mensagem instantânea para sua antiga amiga e confidente Edinalva. Ficou bastante irritada, ao acessar a internet e não havia conexão. Logo no momento, em que ela mais precisava. Precisava de distração, de uma conversa amiga, um bate-papo em um messenger, uma visita em um blog. Precisava de estar conectada.
Sem sono, não teve outro jeito, pegou o romance de Rita Ferro, que havia comprado em uma feira de livros. Por volta de uma hora da manhã, o telefone toca insistente, ao atender o chamado, percebe que foi desligado. Só pode ser ela, aquela vaca, que parece ter nascido para tirar o meu sono.
Mariana acordada, com idéias estranhas que tomavam maior parte de seu tempo. Precisava entrar em contato com Edinalva, no entanto, apenas a secretária eletrônica funcionava. O sol batia na janela, fechou a cortina, acendeu um cigarro. Desceu rápido, com pressa e sem tempo para mudar de roupa, saiu com a mesma. De bermudas e blusa azul marinho.
Mariana pensou e achou melhor fazer uma visita, em um bairro vizinho, entrou no prédio de número 65, daquela rua sem saída, cumprimentou o porteiro e foi ao sexto andar , no apartamento 602, tocou a campaínha. Uma senhora de óculos e de lenço na cabeça abriu à porta, espantada, convidou-a para entrar. Não precisou, ali mesmo, deixara o seu recado.
Zé Carlos, não conseguiu falar com Mariana, o celular estava desligado, em casa, não atendia.No entanto, gostaria de dizer o que aconteceu com Silvia: Silvia, foi encontrada pelo seu único filho e levada para a emergência do hospital...tinha sido o recado deixado por Zé Carlos e ouvido, por Sérgio no dia seguinte.

7 comentários:

Denise disse...

Wilton, parabéns pela dádiva de mais um neto! Como vc mesmo disse, somos destinados a esta realeza. Parabéns pelo post e pela bela imagem, isto aqui está uma beleza!
abraço,garoto

Anônimo disse...

Parabénssssss viva, mais uma alegria para todos!
querido, indiquei vc lá para seguir uma corrente sem gdes pretensões que tenho lá hoje, se não quiser não faça, não faz mal :)
gostei do seu conto, triste... um bjão para todos.
elianne

Janaina disse...

Ex-amores, tragédias... ai, ai!

Anônimo disse...

Fico feliz pela notícia. A presença de uma criança é sempre uma grande alegria... Parabéns pelo aniversário do blog!...E "Quando sou boa sou ótima. Quando sou má, sou melhor ainda." foi ótimo. Tenha uma excelente semana junto a família.

Anônimo disse...

Linda essa Madona Indígena. Vou procurar me informar mais sobre o artista. E parabéns pela criança que está por vir!
Um abração e ótima segunda.
Gaúcho.

Vera F. disse...

Wilton amigo que notícia maravilhosa! Imagino que o seu sorriso e o da Marilene devem estar de orelha a orelha. Parabéns aos avós, aos pais e ao Ramom por ganhar mais um irmão(ou irmã!).

Achei linda a Madona Indígena. Não conhecia o artista.

Boa semana.
Bjos.

Lia Noronha disse...

Wilton: vc com esse imenso coração de avô...saberá como ninguém acolher mais um netinho...ou netinha!
Mas que o Ramom vai sentir ciúmes...isso vai! Ele é o xodó da vovó e do vovô!

Beijinhos diretamente do meu Cotidiano.
Obrigada pelo seu carinho sincero no meu Cotidiano.