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Olá! Desejo, ainda, mesmo que por um breve momento, por não ter conseguido visitar os blogs, como eu gosto, de meus diletos amigos blogueiros e tampouco, responder aos comentários feitos; quero registrar os meus sinceros agradecimentos. Sempre tenho lido e são de extrema valia, os comentários, que aqui são deixados ao visitarem esta página.
Tenho aproveitado, como é do conhecimento de vocês , meus leitores, tenho dedicado parte do meu tempo, para assistir dvds que alugo em uma locadora próximo de casa. Quero deixar um grande abraço para todos os leitores-amigos deste blog. No final de semana, no escurinho da Quitanda, passou :
Procuradas - direção de José Frazão e Zeca Pires
Olhos de Vampa - direção de Walter Rogério, aproveitei para assistir em VHS, o seu primeiro filme: Beijo 2348/72
de Passagem - direção de Ricardo Elias
Garotas do ABC - direção de Carlos Reichenbach
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Ontem visitei uma festa ornamentada por sonhos que transitavam
pelas esquinas das esperanças carcomidas da minha ilusão passageira.
Tirei para dançar
a Solidão
Velha amiga e par constante.
Passaporte de meus amores-perfeitos e desfeitos.
Cerzidas e guardadas num canto qualquer da memória.
Uma memória vazia, fragmentada, com rastros do passado
iluminados por embalagens do presente.
Um presente amarrado por nós cegos.
Obstáculos intransponíveis flutuavam por horas e minutos
no intervalo da música
sem som.
Cantarolava notas musicais em dó.
Bailava nas cadências sincronizadas
pelos compassos dos meus passos
Soletrados.
Fico imobilizado, inerte.
Flerto com a existência.
Minha subsistência.
Sou sempre o que eu não quero ser.
Sou e nada mais.
Embrulho rápido papéis rascunhados, reciclados e decorados.
Não consigo jogá-los
Na lata do lixo de minha história.
O sol abrilhanta os dias noturnos de minha existência.
Olho ao meu redor, dou volta em círculos e labirintos.
Desço os degraus espiralados e subo em escadas infinitas que circundam a minha passagem.
Escrevo minha biografia em relevo,
paisagens em segredo
constantes deste enredo.
Desenho meu semblante
estampado no espelho
Escondo de mim, a minha fala, o meu protesto, o que ainda me resta.
Sorrio, uso a máscara engessada, colorida e tingida.
Vivo e revivo por linhas escritas em uma página
em branco
sem margem.
10 comentários:
Olá Wilton, bom feriado.
Você sempre embalando nossos corações com tão belo poema, explodindo toda a sua doçura e nos fazendo percorrer tantas emoções.
Bjãooo queirdo Wilton e fique com Deus.
Wilton, querido, obrigada por essa Quitanda tão bela, tão poética!
O quadro é maravilhoso. Adoro esse estilo.
O poema é mais que perfeito.
Beijos
Wilton: vc nbem sabe o qto amo chegar no Quitanda e encontrar um varal po[etico estendido!
Que os bons ventos da inspiração soprem sempre por aqui!!!
Boa noite e sonhos felizes.
Bjus carinhosos.
Olá!
Milton, espero que você tenha curtido muito o feriado.Obrigado por sua visita.Um grande abraço.
Olá!
Beth,você está correta, o estilo(a palavra) vem dos franceses, aqui, foi adotado como näif, há como você sabe, um museu situado no bairro de Laranjeiras.Obrigado pela visita. Nota-se que você é uma boa observadora e conhecedora das artes. Um grande abraço.
Olá!
Márcia agradeço pelas palavras e pela encantadora visita.Beijos e beijinhos para Christian.
Linda Lia, gosto de receber a sua simpática visita e o comentário feito.Beijos.
Saramar, querida amiga blogueira, agradeço por suas carinhosas palavras e a simpática visita.Beijos
Lembro de ter tomado umas e outras com o Adelson do Prado lá nos idos dos anos 60 no velho Zepelim. Parabéns por divulgar essas obras de arte maravilhosas de artistas plásticos brasileiros!
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