segunda-feira, julho 18, 2005

O Coração


Antônio Maia - " A Pomba". Pintor sergipano, nascido em 1928. Autodidata. Adotou o abstracionismo informal como manifestação artística.Ganhador de diversos prêmios. Desempenhou o exercicio de crítico de arte do Jornal do Brasil.Este grande artista sergipano, mora há muitos anos em Copacabana; creio que por mais de 50 anos.No final dos anos 50, participa de vários salões de arte moderna.Nos anos 60, começa a pintar ex-votos, presença em grande parte de sua obra com tema da religiosidade popular do nordeste.Recebeu o título de Cidadão do Rio de Janeiro. Posted by Picasa

A cada dia que passa, encontro na blogosfera pessoas por demais interessantes, que estão arroladas em minhas páginas , como recomendação obrigatória de visita, pela qualidade dos textos, pela informação e pela arte de fazer excelentes blogs.Hoje, quero registrar o surgimento de algumas leitoras visitantes que enriquecem esta Quitanda, como as queridas amigas, para as quais dedico um carinho muito especial, como: Márcia Lustosa que identifico como a sensível poetisa Márcia L, Arlete Meggiolaro escritora iniciante de um interessante livro de contos, cujo título é: Silhuetas do Âmago, a repentista e poetisa Edi Gonçalves e a mestra em Literatura, a doce e querida Laila, são algumas das minhas visitantes sem blogs, mas que habitam o meu coração e este espaço. Para essas mulheres, dedico com o maior carinho e sempre, qualquer coisa que eu escreva pelas vias do coração.

Viajei para o interior do meu
Ser.
Para buscar os caminhos
Do coração.
Perdido nas estradas
Das imagens dissipadas
Nas placas da ilusão

Descobri atalhos
Que me conduziam
Pelas vias congestionadas
Das emoções que apenas fluíam
Nas passagens subterrâneas.

Dos desejos
Acelerados e poluídos .
Atropelado por seres
Imaginários nas trilhas
Que transitavam em meus
Sonhos noturnos e diurnos.

Das sensações prazerosas
Passo devagar pelos
batimentos caóticos.
Sem fazer muito barulho.

Os sofrimentos no vazio
De um coração Solitário
Escondido por
Divertimentos dos
Momentos angustiantes
Que brotavam no
Chão de minha
Mente tediosa.

Resgatava
Inerte
Minha rotina
Na eternidade das
Horas.

Procurava fugir
E encontrava ruas
E becos, calçados por
Retalhos
Da memória.

Ao pensar
Em estar perdidamente
Apaixonado
Por você.
Caminhei, Corri e Atravessei
Mas não encontrei
uma saída...

Ela estava
Na saudade
De seu sorriso
E de seu olhar.

Abri os olhos
Percebi que eu
Estava na
Contra-mão.

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