terça-feira, agosto 23, 2005

Driblando ilusões


Axl Leskoschek - Nascido na Áustria, na cidade de Graz, no ano de 1889.Exilou-se na Suiça, em 1938, fugindo do nazismo. Formado em Direito, chegou a trabalhar como juiz em sua terra natal. Após a Primeira Guerra, interessa pela pintura.Gravador,Pintor, Desenhista, Professor, Ilustrador e Cenógrafo. Viaja para o Rio de Janeiro e trabalha como ilustrador de livros para a Editora José Olympio. Cria na Glória, bairro no centro do Rio de Janeiro, o seu próprio ateliê e passa a ter cerca de 30 alunos, entre eles:Ivan Serpa, Décio Vieira ( um dos fundadores do Grupo Frente), Renina Katz, Danúbio Gonçalves, Fayga Ostrower, Teresa Nicolau e outros artistas. No final da década de 40, ensina xilogravura, em curso na FGV, criado por Santa Rosa. Em 1985, sob a curadoria de Frederico Morais, a galeria Banerj, realizou a Mostra Axl Leskoschek e seus alunos (1940/1948) e levada depois para o Museu de Arte Moderna de São Paulo.É apontado como um grande xilógrafo. Interessante observar que muitos artistas exilados deram uma imensa contribuição na vida artistica nacional, entre eles, podemos destacar: Otto-Maria Carpeaux, Herbert Caro, Anatol Rosenfeld, Vilém Flusser, Stenfan Zweig, oriundos da Alemanha e Áustria.Fonte de Consulta, a revista Olhar Virtual/UFRJ. Lembro, que o artista em consideração, deu grande contribuição ao panorama das artes no Brasil.Axl von Leskoschek, faleceu em Viena, no ano de 1975. Posted by Picasa


Passei por corredores e salas da Quitanda.Entrei por uma porta e saí por outra, para conhecer novos blogs. Revisitei com prazer os meus amigos blogueiros, que estão cada vez, melhores, postando interessantes manifestações de criatividade, sensibilidade e qualidade em seus textos.Diga-se de passagem, são caracteristicas singulares em cada um deles.Terminado o tour pela net, aproveitei e estiquei o varal, para expor este texto.

Nós desatamos
Os nossos
Nós.
Desfizemos emoções
Desarrumamos a felicidade
Desmontamos
Limites impostos
Ciúmes doentios
Papéis colados
E coloridos
Elos desenhados
No tempo.

Frágeis lembranças
Esquecidas nas memórias
Páginas de nossas histórias
Escritas perdidas
Na linha do tempo.

O silêncio de sua companhia
Minha agonia.
Meu presente
Sua felicidade.
Atada
Ao dia de amanhã.
Seu futuro.

Não encontro mais
Os sonhos
Aqueles sonhos
Ficaram para trás
Ou quem sabe foram vendidos
Na padaria da esquina.
Embrulhados por
Doces lembranças.

Driblei ilusões
Passageiras
Para me manter
Vivo
Escondido
Enquanto
Respirava
Momentos de
Saudade e
Dor
Nos versos de
Minha poesia.

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