segunda-feira, agosto 01, 2005
Silenciosa Música
Aluisio Carvão - "Sem Título", guache, 1980.Nasceu em Belém do Pará, em 1920 e morre em Poços de Caldas em 2001. Foi pintor, escultor, ilustrador, professor.. Muda-se para o Rio de Janeiro, em 1949. Foi aluno de Ivan Serpa (1923/1973), em 1952 Integrou o Grupo Frente entre os anos 54 e 56. Vincula-se ao Grupo Neoconcreto em 60/61.Participou da Exposição de Arte Nacional Concreta em São Paulo e Rio de Janeiro. Parte rumo à Alemanha, como aluno visitante da Hoschsule für Gestaltung , através de uma bolsa concedida pelo prêmio recebido do Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro.Em 1960, participa da Koncrete Kunst em Munique. Em 1963, torna-se professor do MAM/RJ. Leciona também na EAV/Parque Lage. Participa de várias bienais. Faz capas de livros para a Editora Civilização Brasileira., Edições Bloch, para o caderno de Jornalismo do Jornal do Brasil. Há um enorme painel feito por Carvão, em 1996, na via de entrada do túnel Lagoa-Barra, na ocasião , o prefeito era César Maia e a secretária de cultura Helena Severo. Participa do projeto do mural do metrô do Largo do Machado.Em 2000, ganha o Prêmio Universidade Estácio de Sá – UniversidArte VIII
Este amigo quitandeiro está de volta, após breve aprendizado com o neto sobre o modo rápido, seguro e muito avançado na arte de digitar.Mesmo considerando as boas intenção de meu mestre, garanto ainda, não ter conseguido grandes avanços, prefiro no momento, seguir o modo tradicional de digitar; o dele, que está na aplicação, de espalmar a mão sobre o teclado, seguidas vezes, de nada adiantou para mim, de modo que, prefiro adiar para um futuro, bem distante, as aplicações que ele bem intencionado, ensinou.Tenho observado o comportamento de meu neto, engraçado, como a música interfere e provoca reações no corpo, através do balançar e das mãos. O que leva ele, ao escutar o som e tentar corresponder com o movimento do corpo, sinais expressos de manifestações de contentamento e de sintonia com o som, aparecem prelinarmente neste contexto.Aos poucos, penso, ele vai fazendo uma leitura do mundo precedida ao da escrita... Pregando no varal e deixando ao sabor do vento.
Tenho ouvido a silenciosa
Música de minha solidão
Nos acordes de
Gritos ensurdecedores
Compostos
De minhas dores
E dos amores
Danço e rodopio
Pelos passos dados
Nos salões de meu coração.
Ornamentados pelas imagens
Recortadas naqueles momentos
De ilusão.
Sentado de braços dados com a vida
Formei meu par
Eterno
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