sexta-feira, agosto 19, 2005

Quimeras


Rubens Gerchman - Extraída da exposição Olhares Urbanos, em parceria com Claudio Tozzi, no Espaço Cultural Citigroup, na Avenida Paulista.Pintor/Gravador/Escultor - Nasceu no Rio de Janeiro, em 1942. Estudou no Liceu de Artes e Oficios no ano de 1957. No inicio dos anos 60, estuda na Escola Nacional de Belas Artes.Em 1968 é membro fundador do Museu do Imaginário Latino-Americano de Nova York.Entre 68 e 72, reside em Nova York. Na volta ao Brasil, como cenógrafo,roteirista dirige o filme Triunfo Hermético, colorido, rodado em 35 mm.Ao examinar sua biografia, encontramos intensa atividade do artista, em bienais, onde começa em São Paulo em 1965 e depois, presença constante em bienais no exterior. Wilson Coutinho, importante critico nacional, escreve em 1989: "Será praticamente impossível pensar plasticamente o Rio de Janeiro desse século, sem que uma imagem criada por Gerchman não intervenha, não crie um ponto de referência, um elo imaginário com a cidade.Desse modo ela é mais do que um evento puro das artes visuais; ela é um acontecimento da ´sociabilidade`urbana." Edita as gravuras Parangolés, de Hélio Oiticia, edita a revista Malasartes, como co-editor, junto com Waltércio Caldas (1946. Há diversas referências bibliográficas a respeito deste talentoso artista.Em matéria para o jornal O Estado de São Paulo, no ano de 2001,há uma abordagem, dos 40 anos deste grande artista, sempre em conexão com a sua realidade. Posted by Picasa

Hoje eu tinha preparado o ambiente para receber aula de digitação altamente moderna e revolucionária ministrada pelo meu neto. Um aviso de última hora, cancelou este momento singular que atravesso, ou seja, o aprendizado com a mão espalmada, seguidas vezes em cima da primeira tecla que alcança. Nota-se que é um método aleatório, mas de eficaz agrado ao meu querido mestre. Prometeu que será amanhã, após a vacinação.Meu neto e professor, segundo o pai, está fazendo novas experiências no computador.Na verdade, tem de haver um momento todo especial, é quando os pais, distraídos por alguma razão, ele lépido e fagueiro, de modo preciso, atinge o botão de ligar/desligar o computador.Cochilou, dançou.Esta lição, estou convicto que não quero aprender, longe de mim, experiências deste porte.Tenho que inverter os papéis, passarei de aluno para professor.Um curso rápido e básico, lição única. Naquele botão vovô e vovó não querem que você mexa. Resta saber, se o aluno, será rebelde. Aproveitando a folga, para deixar colado no varal, este texto.


Joguei minhas palavras ao vento
Palavras guardadas
Pronunciadas
Soletradas
Ditas e silenciosas
Escritas
Versadas
Nas entrelinhas
Do coração
Solitário .

Na esperança de encontrar
Você.
Perguntei ao tempo
Se ele teria, todo o tempo
Do mundo...
Mas
Ele não respondia
Acho que
Não lembrava mais de
Você
Pudera todo o seu
Amor estava
Guardado em
Mim.

Resolvi pegar o fio
Da memória
Costurar restos de imagens
Recortar paisagens
Congelar algumas horas
Debruçar na primeira
Ilusão
Súbita
Vestir fantasias de
Sonhos colecionados
Em segredo
Nas
Quimeras renascidas
Das cinzas do
Meu coração.

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