segunda-feira, setembro 12, 2005
O Telefonema
Jéssica Martins - "Assombrações do Recife Velho" - Artista Plástica, nascida em Pernambuco. Exposição inspirada em contos de assombrações da obra do sociólogo Gilberto Freire. Muitas das histórias que assombram o Recife,são relatadas no Poço da Panela, onde Jéssica tem o seu ateliê.Esta pintura, faz parte da exposição no Paço da Alfândega, onde foram mostradas 20 telas em óleo eucatex. Jéssica registra através da pintura, um trabalho muito interessante sobre o folclore e o imaginário de sua cidade.Jéssica participou de mostras individuais e coletivas em Berlim e Paris.Formada em pintura pela Escola de Belas Artes de Recife e em Comunicação pela UFPE. Jéssica ministra curso de desenho artistico em seu ateliê do Poço.Seu nome faz parte da arte contemporânea de Pernambuco.
Ola´!Sexta-feira foi dia de aula com o meu neto. Vem direto para o meu colo e fica batendo em várias teclas, quer dizer, fica me ensinando, como teclar mais rápido e ouvir música. Aqui, me parece que estou aprendendo a assobiar e chupar cana ao mesmo tempo.O avõ se faz e se torna criança, basta, no entanto, a presença do alegre Ramom, fazendo o que faz. Hoje o teclado ficou mais disponível para que eu pudesse continuar a mostrar o que tenho escrito.O que volto a mostrar, é parte integrante de um projeto maior que pretendo desenvolver.Pela manhã, aproveitei o sol e caminhei pelo calçadão, agora prossigo com a minha caminhada virtual;um passeio pelos blogs de meus amigos e leitores.Estou devendo para a minha querida amiga portuguesa da cidade de Oeiras, em Portugal, a resposta de um pequeno questionário.Prometi para este final de semana, mas creio, que irei prorrogar. Isabel tem este interessante blog que trata da literatura portuguesa e de outros autores da literatura mundial.Para quem tiver curiosidade, é o primeiro link arrolado em blogs que recomendo.Na semana passada, tinha ficado triste com a noticia de encerramento do blog Meu Porto, sou leitor e gosto muito da blogueira, eis que, surge a boa noticia de que ela está em outro blog de nome Nunca te vi, sempre te amei.É titulo de um filme, com Anne Bancroft e Anthony Hopkins, que curti muito, mais ainda por ter sido livreiro.O filme é baseado nas memórias da escritora Helen Hanff.
Tocou o telefone, quando eram 22 horas em ponto, de uma quarta-feira. Mariana, correu para atender, quase que escorregou, mas deu tempo de se equilibrar com um dos pés . Gritou para a sua mãe, para deixar, que ela atenderia. Ao pegar o fone, mal conseguira ouvir a voz do outro lado da linha. Não conseguiu identificar, um forte chiado, atrapalhava a audição, não era nenhum de seus amigos da cidade, que souberam da mudança de Mariana. Pensou em desligar. Mas deu para ouvir a advertência feita, antes de interromper a ligação - Menina! Tome cuidado! Estamos vigiando você! Seguida de uma sonora gargalhada. Ali-Babá, seu fiel companheiro canino, parecia ter ouvido, na extensão , o recado, tanto que, assustado, muito assustado, colocou o rabo entre as pernas e enfiou-se, rápido para debaixo do sofá estampado, ficando de patas cruzadas.
As luzes da cidade, ninguém soube explicar, apagaram-se mais cedo, por volta das 2 horas da manhã.Pela segunda vez, acontecia a mesma coisa. Interrupção do fornecimento de energia.Ficava tudo as escuras, menos a luz de um dos cômodos do sitio Luar de Prata. Não chovia! No céu, o brilho das estrelas e da lua. A impressão e os comentários de três senhoras que faziam compras logo cedo, não pode ser ouvido, de modo claro, pois, falavam muito baixo. Silvia, que com o pai, passava naquele instante, indo para a escola, jurou de pés juntos, ao encontrar com Mariana. que ouviu, a senhora de óculos falar em um visitante que tinha chegado durante a madrugada. Nenhuma outra coisa foi falada e ouvida. O corvo Lacerda, habitante muito conhecido, ficou por instantes sobrevoando perto da escola, depois, posou em uma arvore ao lado de uma gralha desconhecida.Uma mudança rápida no céu, se fez notar por vários moradores.
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