sexta-feira, setembro 30, 2005

A Opção de Cristina

Caulos - "Natureza Morta". Pintor/Escritor/Artista Gráfico. Autor de um trabalho gráfico mais importantes publicados no país, o livro Só doi quando respiro, abordando ecologia e publicado em 1976, pela gaúcha LP&M.Autor de outros livros editados pela mesma editora.Caulos, nasceu em Araguari, em Minas Gerais, no ano de 1943.Caulos, participou como artista gráfica em jornais brasileiros, como: Pasquim,nos anos 60 e 70.O artista participou de diversas exposições no Brasil e no exterior.Trabalhou no Jornal do Brasil.Trabalho na segunda metade da década de 60, na Marinha Mercante.Luis Carlos Coutinho - Caulos, participou de vários autores editados pela LP&M, como Millor, Verissimo, Tabajara Ruas, Flávio Rangel e muitos outros. Há também a edição de Fala, Amendoeira, de Carlos Drummond de Andrade, publicada pela Record, o desenho de capa,é de Caulos. (Fonte: Bolsa de Arte e LP&M Editores)

Olá! O sol brilha no céu de Copacabana. Deixo este texto no varal. Hoje tenho aula de digitação dada pelo meu neto.Penso em recepcionar o mestre, afinal, são lições de vida.É uma interação muito rica, vou aproveitar este momento.Uma boa tarde de sexta, para os amigos leitores e blogueiros.


Cristina era filha única. Sua mãe não poderia ter mais filhos, em sua gravidez , houve todo um acompanhamento médico, mas na hora do parto, Helena sofreu um problema, que nunca ficou muito claro, apavorada, por ter ficado vários dias, inconsciente no hospital, após o nascimento de Cristina; resolveram, ela e Walter a não ter mais filhos.
Cristina brincava sozinha em seu quarto. Evitava as outras crianças. Tinha medo de tudo, de bichos , do mar, de gente, dos garotos, dos gritos da mãe e do pai.Cristina ficava escondida atrás das cortinas, até que alguém, desse por sua falta e fosse chamá-la.Sua mãe por diversas vezes, encontrava com Cristina falando sozinha, diante do espelho.
Cristina crescia, era estudiosa e quieta. Conversava na escola com as poucas amigas que fez na turma, as três mais velhas do que ela.Marcavam alguns encontros, nos fins de semana, na casa de uma delas;Cristina escutava mais do que falava. Esboçava um sorriso envergonhado e uma curiosidade quando o assunto era namorado.Ficava muito entusiasmada quando o assunto, era sobre a novela que assistia. Sabia de tudo sobre os galãs. Contou uma vez e pediu segredo para uma das três amigas, que ficara apaixonada por um galã da novela das sete.No grupo quase não comentavam sobre livros. Cristina era uma leitora. Um dia descobriu uma cronista de nome Marisa Raja Gabaglia, começou a curtir muito e procurar por mais livros escritos por ela.Achou alguns livros em um sebo de Copacabana. Leu também sobre o amor bandido da escritora por um famoso cirurgião plástico que estava atrás das grades, envolvido por atividades criminosas; Marisa apaixonou-se pelo cirurgião ao entrevistá-lo em uma cadeia.
Cristina, alguns anos depois, formou-se em jornalismo em uma faculdade da zona sul.Antes de conseguir o seu primeiro emprego, resolveu casar com Carlos, seu primeiro e único namorado. Abandonou a profissão para dedicar-se ao marido.Quando conheceu Carlos, havia mudado muito, amadurecido, convivia melhor com os amigos e os pais.Perdeu alguns medos.Não sabe ao certo se, teria adquirido algum outro.
Lembrou, um dia. das cenas de seu casamento, das noites de núpcias, que por sinal recorda, que houve, um imenso temporal que inundou a cidade.Não conseguiram ir para o lugar que passariam a lua de mel, tiveram que optar de ficar, no bairro do Flamengo, em um hotel. Dia seguinte, iriam pegar o ônibus na rodoviária. Naquela noite, em conversa com o marido, lembra, que perguntou apreensiva para Carlos, se iria doer? Carlos tranqüilizou Cristina, dizendo que ele seria delicado, lançando em seguida beijos em sua face e no pescoço.Abraçados envolvidos pelo amor e pelo momento, foram dormir.
Na volta, mudaram-se para o bairro de Botafogo.Um apartamento cedido pelo pai de Carlos, um pequeno apartamento, ideal para quem estava começando a vida de casado.À noite de ansiedade, ainda permanecia em seus pensamentos.As imagens de penetração, e de sexo oral que pela primeira vez fazia no marido. Na segunda noite, Carlos experimentou o sexo anal. Na bagagem dele, alguns filmes pornográficos, que desejava assistir com a mulher.
Carlos ficava saciado com o sexo que praticava diariamente. Por outro lado, Cristina fazia as rotineiras tarefas de casa. Ficava exausta.Carlos voltava do trabalho e gostava de ver toda a casa arrumada, a mulher limpa, de banho tomado, perfumada, com o jantar preparado. Gravidez anunciada, Carlos passou a ficar agressivo e voltava um pouco mais tarde do serviço. Falava áspero com Cristina e queria mais sexo. Assustada, Cristina fazia sempre; uma vez tentou rejeitar, levou um tapa. Carlos, pediu desculpas, mas não admitia que a mulher dele o evitasse.
Discussões passaram a fazer parte da rotina do casal.Cristina ficava temerosa pelas mãos de Carlos, que exaltado, gesticulava muito.A barriga de Cristina dava sinais de crescimento. O amor parecia querer ir embora, assustado. Carlos se revelava um alcoólatra e tinha impulsos de querer bater em Cristina, que tentou mais uma vez fazer sexo oral no marido. Carlos acabou dormindo, Cristina, sem prazer, ficou acordada. Pensava muito na gravidez, na criança que cuidaria com muito amor.Chegou a pensar no sexo do bebê.Acalentou projetos e planos. Pensou melhor em seu futuro.
Tomou uma decisão após a leitura de um jornal. Ali, foi um momento de reflexão, de sua vida, de seu casamento e da profissão que abandonou para dedicar-se ao marido.Juntou em uma mala seus pertences e o enxoval do bebê. Acabara por jogar fora alguns medos e tomou a decisão de separar de Carlos; voltar para a casa dos pais e recomeçar a sua vida como mulher, mãe e jornalista. Tinha um recado na casa de sua mãe, era um convite para trabalhar em um jornal.Aceitou, marcando a entrevista Nasceram duas vidas, uma menina de nome Anita e uma jornalista de nome Cristina.

Um comentário:

Anônimo disse...

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